sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O BAND-AID NA MÃO DA GOVERNADORA

JM Cunha Santos

Governadora Roseana Sarney
Viu demais quem viu propaganda política ilegal no Band-aid com a inscrição Lobão Filho na mão da governadora. O Band-aid era uma tentativa de encobrir o nome que já estava tatuado lá, antes do candidato se jactar de responsável pela entrada de R$ 4 bilhões no Estado e, ainda por cima, informar que 3,2 bilhões ainda não foram gastos, ou seja, voaram, sumiram, desapareceram no ar.
Usa Band-aid quem está ferido, machucado e, inapelavelmente, irritado com quem o feriu ou machucou. E a imprensa noticiou que Roseana Sarney soltou os cachorros para cima de Edinho Lobão depois do fatídico e raquítico comício de Sucupira do Norte. Assim, aquele Band-aid na mão da governadora não é uma propaganda, é uma revelação, uma denúncia, um aviso de não mexe mais comigo ou, então, vai se dar mal. Com ele, a governadora tentou apagar qualquer lembrança do candidato que lhe empurraram, mas não escolheu nem jamais engoliu.
Desmontado o vocábulo inglês, está ali um pedido de ajuda (AID). Roseana pode estar pedindo ajuda para se livrar do candidato e ninguém está ouvindo o pedido de socorro da governadora. Band-aid é curativo, é proteção para quem se meteu ou meteu a mão onde não devia. E, embora uma de suas vantagens seja tornar possível cobrir ferimentos sem o auxílio de ninguém, Edinho fere muito, bate muito, às vezes mais no governo que na oposição.
Ademais, se verificarmos com um pouco mais de atenção, o curativo está na altura daquele dedo, o dedo maior, o que usamos para mandar alguém às favas ou tomar onde as patas tomam, o que diz “vá encher o saco de outro, vá se danar”.
Fock you.

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