JM
Cunha Santos
Muito
cioso da proteção jurídica de seus honoráveis membros, guardião irrefreável da
honra e dignidade de seus potentados filiados, o PMDB do Maranhão revela sua
face obscura quando explode no Estado a suspeita – e suspeita gravada e filmada
– de que estaria comprando sindicalistas para promover greves, badernas, atacar autoridades, sitiar a
Prefeitura de São Luís, interditar pontes e avenidas, por fim ao sossego da
população.
O
PMDB, que até onde se sabe processou sete jornalistas maranhenses somente nesse
período, subverte a ordem pública oculto na moita da covardia, pagando insultos
e pedradas, ataques a residências particulares, financiando a flagelação moral
dos adversários do governo e caixões de defuntos, corrompendo sindicalistas que
deveriam zelar pelas reivindicações de seus associados, pela manutenção de suas
vitórias, tornando ilegítima a mais sagrada conquista do trabalhador: o direito
de greve.
É
desse partido que persegue a imprensa o senador João Alberto, que confessou ter
articulado o movimento dos cooperativados realizado na porta da Prefeitura de
São Luís com um caixão. Segundo noticia a imprensa, em reunião com
cooperativados da Multicooper, realizada na sede da Fetiema, na última
segunda-feira, João Alberto admitiu que o PMDB e ele próprio estavam por trás
da manifestação. Estão gravadas algumas das palavras do senador durante a
reunião:
“À
distância participei do movimento de vocês na porta da Prefeitura. Passei
várias noites lá. Geralmente eu voltava para dentro do meu carro e seguia”.
Diz
ainda que não pode aparecer para que não digam que o movimento é político.
Outra
fala de João Alberto: “Naquele momento era necessário que se tivesse na porta
da Prefeitura no mínimo 500 pessoas, pai, mãe, filho, mulher”.
Na
mesma reunião João Alberto pede votos para o filho João Marcelo: “Eu vou me
despedir. Está entrando meu filho, João Marcelo. Parece muito comigo. Trabalha
há muito tempo comigo. Eu acho que não vai me decepcionar”.
E
é o caso de se perguntar se o dedo do PMDB não estava por trás da greve dos
rodoviários (mais precisamente de empresários de transportes coletivos) que
durante 16 dias deixou sem transporte a população de São Luís. É o caso de se
perguntar se neste momento não está financiando a greve dos professores
municipais e se não está por trás da interdição da Ponte do São Francisco,
ontem, no pleno sol do meio dia, por concursados do Estado.
Não
custa lembrar que quando do lançamento do livro de Palmério Dória, “Honoráveis
Bandidos”, o PMDB foi acusado de mandar invadir o evento e atacar o escritor e
o ex-governador Jackson Lago.
O
que tem a dizer sobre isso o Ministério Público do Maranhão?
EU QUERO SABER É O JUIZ DA 3ª VARA DO TRABALHO DA CAPITAL QUE NÃO DESPACHA A PETIÇAO DO MPT CONTRA O PREFEITO POR NAO PAGAR OS SALÁRIOS DE 20 MESES DE SERVIÇO?E VC? TRABALHARIA PARA O PREFEITO SEM RECEBER SEUS SALÁRIOS SEM PROCESSAR E SEM PROTESTAR? TE MANCA!!
ResponderExcluirO MOVIMENTO NÃO É POLÍTICO! AGORA AS PESSOAS NÃO VÃO É FICAR COM FOME EM FRENTE A PREFEITURA DE SÃO LUIS. EU QUERIA QUE FOSSE VOCE O PAI DE FAMILIA QUE ATÉ HOJE ESPERA O PREFEITO PAGAR SEUS SALÁRIOS... O SALÁRIO DO PREFEITO É MAIS DE 20 MIL REAIS, E ESSE CARA NÃO SE MANCA NÃO TEM VERGONHA NA CARA, ONDE ESTÁ O DINHEIRO OS 12 MILHÕES QUE ENTRARAM NO ORÇAMENTO PARA PAGAR TODOS OS TRABALHADORES. VC É UM JORNALISTA MAU INFORMADO.
ResponderExcluirOS COOPERADOS VÃO PEDIR NA JUSTIÇA DIREITO DE RESPOSTA E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS POR TEREM SUAS REUNIÕES DESMORALIZADAS POR ESSA CORJA DE SAFADOS DA PREFEITURA... VÃO ACIONAR TODOS OS JORNAIS E BLOGUEIROS QUE TENTAM MANCHAR UMA LUTA TRABALHISTA DIGNA!
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