O capuz preto esconde o rosto do homem de sotaque
britânico e discurso tão afiado quanto a faca que degolou reféns como James
Foley e Kenji Goto. Apelidado de Jihadi John, ele foi identificado pelo jornal
The Washington Post (WP), que conversou com ex-reféns do grupo, além de amigos
e familiares.
Seu nome é Mohammed Emwazi, um jovem de família abastada de Londres e
com diploma em programação. “Não tenho dúvidas de que Mohammed é Jihadi John”,
contou uma fonte que se identificou como amigo ao WP. “Ele era como um irmão
para mim e, por isso, eu tenho certeza de que é ele”.
A Scottland Yard, polícia de londrina, se recusou a se manifestar sobre
a informação divulgada. Contudo, uma fonte ouvida pelo jornal The New York
Times e que é ligada ao governo do país, confirmou a veracidade da história do
WP e contou que Jihadi John foi identificado há algum tempo.
Quem
é Jihadi John
Nascido no Kuwait, sua família se mudou para o Reino Unido quando ele
tinha apenas seis anos de idade, informou o The Guardian. Emwazi hoje tem 27
anos e foi descrito por amigos ao WP como um jovem preocupado com a própria
aparência, mas que tinha reservas em manter contato visual com as mulheres.
Jihadi John frequentava uma mesquita em Greenwich e, segundo relatos,
começou a se radicalizar depois de ter se formado na Universidade de
Westminster, idos de 2011, ao planejar uma ida para a Tanzânia para realizar um
safári. A viagem, contudo, jamais foi realizada.
Ao desembarcar no país africano com amigos, ele foi preso e deportado
para a Holanda. Na época, o jornal britânico The Independent chegou a noticiar
a prisão dos três e identificou Emwazi como Muhammad ibn Muazam. O trio foi
interrogado por oficiais do serviço britânico de inteligência britânico, MI5,
por suspeitas de laços com grupos extremistas islâmicos.
Segundo relatos ouvidos pelo WP, Emwazi se mudou para a Arábia Saudita
em 2012 com a intenção de dar aulas de inglês e trabalhar como programador, mas
não conseguiu. Foi a última vez que amigos e familiares tiveram notícias de
Jihadi John. Acredita-se que ele tenha se mudado para a Síria nesta época.
Em território sírio, Emwazi teria se juntado ao EI e logo se associou a
outros dois britânicos, formando o grupo que ficou conhecido como “The
Beatles”. De acordo com o The Guardian, era ele o responsável pela guarda dos
reféns ocidentais e também pelas negociações com familiares e autoridades.
Acabar com esse grupo de maradores desequilibrados e insanos e mais fácil que encontrar o primeiro a articular o esquema de roubalheira na PETROBRAS. Acredito que até na criação do nome da empresa houve propina. Aí vem O PSDB querer pousar de santo, enquanto o FHC não vendeu o Brasil porque não passou mais tempo no poder!
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