terça-feira, 24 de março de 2015

A virose de Miami

JM Cunha Santos


Nesses tempos difíceis, de muita turbulência política no país, em que alguns chegam a perguntar se quem quebra primeiro é o Brasil ou a presidente Dilma, no qual também despenca a popularidade do ex-presidente Lula, uma virose desconhecida da ciência ataca o Maranhão e, principalmente, São Luis, a capital do Estado.
A virose é coincidente primeiro com a notícia de que a governadora Roseana está nos States estudando inglês, ou seja, se preparando para encarar, além dos brasileiros, também os investigadores internacionais. Igualmente coincide com a notícia de que o marido da governadora, Jorge Murad, tinha voltado a São Luís sozinho. Contam que, desacostumado já do clima tropical e respirando em dólar, soltou dois espirros no Aeroporto Internacional Cunha Machado. Espirrou em inglês, não mais no mais bem falado português do Brasil.
O vírus, cujo nome científico seria Propinus Dutus Petrobaticus, se desenvolve melhor em dependentes do Bolsa Família e pessoas abaixo da linha da pobreza, daí a facilidade com que se dissemina no Estado. Ele ataca o intestino de quem não come, o estômago de quem se alimenta mal e a boca de quem fala mal de Sarney, quer dizer, quase todo mundo no Maranhão.
Em geral, esse pessoal que come muita lagosta e bebe muita champagne francesa, comprados com dinheiro público, é imune ao vírus, mas são os melhores e mais letais transmissores. Fato é que o contágio em São Luís chegou a um extremo tal que já se esgotam nas upas, hospitais e farmácias os estoques de analgésicos e antitérmicos.

Com tanta gente doente, os governos Flávio Dino e Edivaldo Holanda Júnior unem esforços em busca de uma vacina capaz de isolar o vírus Propinus Dutus Petrobaticus. Mas o bicho é resistente e sempre escapa dos agentes e reagentes, principalmente os da Polícia Federal.

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