sexta-feira, 13 de março de 2015

CUT distribuiu dinheiro para manifestantes

Textos: Veja e Tribuna da Internet

Reportagem da Folha flagra pagamento
ao militante no Rio
Transporte gratuito, distribuição de marmita, camiseta e boné, além de um "vale" que variou de 35 reais a 50 reais. Nem a distribuição do "kit protesto" pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pelo Movimento dos Trabalhadores (MST) e pelos movimentos de sem-teto foi capaz de atrair o público que os aliados do PT esperavam no ato desta sexta-feira na Avenida Paulista, no centro de São Paulo. A passeata foi convocada para tentar se contrapor às manifestações contra a presidente Dilma Rousseff, agendadas para domingo, em 200 cidades do país.
Segundo a Polícia Militar, o auge da marcha reuniu 12 000 pessoas, número bastante inferior aos 100 000 manifestantes que a CUT alardeava que reuniria na capital paulista. O quórum, aliás, só cresceu porque a marcha que partiu da sede administrativa da Petrobras seguiu em direção ao Masp, onde estavam reunidos professores da rede estadual para deliberar sobre o início de uma greve. Como a Apeoesp (sindicato da categoria) é ligada ao PT, muitos professores se juntaram ao grupo. Mas a adesão não foi unânime: a presidente da Apeoesp, Izabel Noronha, conhecida como Bebel no meio sindical, foi vaiada pelos professores ao discursar em defesa da presidente Dilma Rousseff.
A defesa da presidente justamente foi um dos pontos em questão: os grupos que organizaram o ato tentaram emplacar o absurdo lema de "defesa da Petrobras e da reforma política", quando visivelmente os integrantes da marcha foram convocados - alguns pagos - para elogiar Dilma. Outros, sequer sabiam o que faziam no local: há apenas três meses no Brasil, o africano Muhamed Dukurek, de 44 anos, aceitou vestir a camiseta da CUT e carregar um dos balões da central sindical pelo dinheiro. "Disseram que eu ia receber um pagamento de 40 reais a 50 reais", afirmou ao site de VEJA. Falando poucas palavras em português, ele disse que um ônibus foi buscá-lo em sua casa no bairro do Brás, pela manhã. Foi liberado às 17 horas do trabalho na Paulista quando a CUT recolheu os balões.
TRIBUNA DA INTERNET
Como sempre ocorre em manifestações oficiais, digamos assim, organizadas por governantes, partidos políticos, sindicalistas e movimentos sociais, muitos militantes recebem pagamento para participar.
No ato público programado pelo PT no centro do Rio de Janeiro, por exemplo, militantes usando camisetas  do Sindipetro NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense) foram flagrados recebendo dinheiro de um coordenador do sindicato. A distribuição parou quando a reportagem da Folha se aproximou, mas o fotógrafo Lucas Vetorazzo já tinha acionado a máquina.
Mas o militante Mateus Silva, de 18 anos, que afirmou estar desempregado, contou que mora em Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado do Rio, veio de ônibus para o Rio de Janeiro e disse ter recebido R$ 50 para participar da manifestação.
Militantes que vieram representando outras entidades e representações sindicais deram entrevistas dizendo terem recebido R$ 35 para participar do ato público organizado diante a do edifício-sede da Petrobras, na Avenida Chile.

“Isso é nojento. Pelo amor de Deus, deixem este país em paz”. (JM Cunha Santos)

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