O arrecadador de propinas do
PT, Renato Duque, foi preso outra vez e a Polícia Federal cumpre novos mandados
de prisão hoje no Brasil.
Globo.com
Renato Duque |
Duque foi preso na casa dele, no Rio de Janeiro. O
empresário paulista Adir Assad, investigado na CPI do Cachoeira, e Lucélio
Góes, filho do Mário Góes – suspeito de intermediar a propina paga pela empresa
catarinense Arxo, também foram detidos. As três prisões são preventivas.
Também foram expedidos três mandados de prisão
temporária contra Sueli Maria Branco, que segundo a Polícia Federal já faleceu,
contra Sônia Marisa Branco e Dario Teixeira Alves.
A prisão preventiva não tem data para terminar,
dependendo de decisão judicial. Já a prisão temporária tem prazo de cinco dias.
De acordo com a superintendência da Polícia Federal no Paraná, Renato Duque será transferido do
Rio para Curitiba, às 17h, em um voo regular. A previsão é de que ele
desembarque na capital paranaense por volta das 19h. Os suspeitos, presos em
São Paulo, serão deslocados para o Paraná de carro. A previsão é e de que
cheguem no final da tarde.
OPERAÇÃO LAVA JATO
No despacho, Sérgio Moro apresentou os motivos que
o levaram a mandar prender Duque novamente. Segundo o juiz federal, o
Ministério Público descobriu que Duque continuou lavando dinheiro mesmo depois
da deflagração da Operação Lava Jato, em março do ano passado.
O magistrado afirmou na decisão que o ex-diretor de
Serviços da Petrobras "esvaziou" suas contas na Suíça e enviou € 20
milhões para contas secretas no principado de Mônaco. O dinheiro, que não havia
sido declarado à Receita Federal, acabou bloqueado pelas autoridades do país
europeu.
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