Com o objetivo de corrigir o fluxo de
estudantes com distorção idade/série não alfabetizados nas escolas do Maranhão,
o governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Educação
(Seduc), começa nesta segunda-feira (4) as ações do programa ‘Alfabetiza
Maranhão’. Até sexta-feira (8), 325 professores, 68 coordenadores municipais e
19 técnicos das Unidades Regionais de Educação (UREs) de 68 municípios
maranhenses participarão desta primeira etapa de formação, que será realizada
no Colégio Maranhense Marcelino Champagnat, em São Luís.
Esses participantes serão
multiplicadores em seus municípios, realizando atividades em turno regular de
ensino beneficiando aproximadamente 6.207 estudantes do 3º ano do Ensino
Fundamental, não alfabetizados, que possuem distorção idade/série, favorecendo
maior participação dos alunos, evitando assim, evasão e repetência. Integrante
do projeto ‘Escola Digna’, o programa ‘Alfabetiza Maranhão’ abrangerá os 30
municípios maranhenses com menores índices de desenvolvimento humano que fazem
parte do Plano de Ação ‘Mais IDH’, do governo do Estado.
“O Alfabetiza Maranhão faz parte do
Programa Escola Digna, macropolítica da educação do governo Flávio Dino. Essa
ação está dentro de um dos eixos estruturantes que é o regime de colaboração
com os municípios. Além da substituição de escolas de taipa, palha e galpões em
prédios escolares dignos dos estudantes e professores, o governo também oferece
um conjunto de ações de apoio a educação municipal, como correção de fluxo
escolar, formação continuada para professores na área de língua portuguesa e
matemática, entre outras medidas importantes para garantir a qualidade da
escola pública”, explica a secretária de Estado da Educação, Áurea Prazeres.
O encontro será coordenado pela
secretária de Estado de Educação, Áurea Prazeres, e contará com a participação
da educadora Esther Pillar Grossi, fundadora do Grupo de Estudos Sobre
Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa), referência na busca de
soluções aos grandes problemas da escola pública brasileira. A supervisora de
Ensino Fundamental da Seduc, Janilma Maria Ramalho Ferreira Santos, ressalta a
importância do ‘Alfabetiza Maranhão’ para elevar os indicadores educacionais.
“É importante destacar aos gestores municipais, regionais e escolares que o
acompanhamento, monitoramento e avaliação são fundamentais para o sucesso do
programa”, pontuou.
Educação é
prioridade
A educação tem sido tratada com prioridade pelo governo Flávio Dino. A Macropolítica de Educação, definida pelo governo do Estado foi nomeada como programa ‘Escola Digna’: pacto pela Qualidade da Escola Pública do Maranhão, lançado ainda no ato de posse do governador Flávio Dino.
A educação tem sido tratada com prioridade pelo governo Flávio Dino. A Macropolítica de Educação, definida pelo governo do Estado foi nomeada como programa ‘Escola Digna’: pacto pela Qualidade da Escola Pública do Maranhão, lançado ainda no ato de posse do governador Flávio Dino.
Ao longo desses primeiros quatro
meses de gestão, ações de impacto foram realizadas, como: lançamento da ação de
mobilização pela alfabetização nos municípios de menor IDH e elaboração de
projeto para implantação de 30 Núcleos de Educação Integral de Ensino Médio.
Além de transferência direta de recurso, através do Caixa Escolar, para
realização de reparos emergenciais em 93 escolas que estavam sem condições de
funcionamento.
Outro ponto importante foi o
lançamento do edital para eleição de gestor escolar, que prevê a participação
democrática de todos os atores da comunidade escolar no processo de escolha. A
realização de seletivo simplificado para contratação de 1000 professores foi
uma das medidas para suprir a carência de professores para iniciar o ano letivo.
O reajuste na remuneração dos
gestores e educadores está dentro da política de valorização do governo Flávio
Dino. O gestor geral teve aumento na ordem de 45, 27%; diretor geral foi de 80,
61%; gestor auxiliar 42,06% e diretor adjunto 71,27%. Destaque também para o
reajuste salarial de professores em 15% e concessão de progressão funcional de
11.144 professores, além de aplicação do percentual de 13,01% de reajuste do
piso nacional a todas as referências funcionais do magistério e concessão de
4.576 CETs a docentes para suprir o déficit em sala de aula.
Também estão sendo realizadas 124
obras, entre elas a construção de muros, fachadas e passarela coberta, em
escolas de tempo integral; construção, reforma e ampliação de escolas
indígenas; construção e reforma de escolas quilombolas, além de reforma de
faróis de educação e escolas de ensino regular.
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