O Instituto é acusado de receber R$ 3
milhões do esquema de corrupção da Petrobrás.
Paulo Okamoto, presidente do Instituto
Lula, terá que prestar depoimento na CPI da Petrobras. A convocação, de autoria
da deputada Eliziane Gama (PPS-MA), foi aprovada por unanimidade nesta
quinta-feira (11) pelo colegiado.
O instituto é apontado pela Polícia
Federal como beneficiário de doações da empreiteira Camargo Côrrea que chegam a
R$ 3 milhões. A construtora é investigada na operação Lava Jato.
O PT tentou barrar a convocação, mas foi
derrotado em todas as votações que antecederam a aprovação em bloco de 140
requerimentos.
Da lista de itens aprovados constam
acareações como a pedida pelo PPS que colocam frente a frente o ex-tesoureiro
do PT, João Vaccari Neto, o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, e o
ex-gerente da estatal, Pedro Barusco. Os três estão presos em Curitiba.
Também foi aprovada a quebra dos sigilos
bancário, fiscal e telefônico da JD Consultoria Ltda, que pertence ao deputado
condenado e cassado José Dirceu. A empresa é investigada pela força tarefa da
Lava Jato. Os sigilos pessoais do petista também serão acessados pela CPI. Os
dois pedidos foram apresentados pela deputada Eliziane Gama.
“A CPI avançou demais neste dia, ao
aprovar requerimentos importantes que darão valiosa contribuição aos trabalhos
da comissão para detalhar este esquema criminoso que promoveu um roubo
bilionário na Petrobras”, comemorou Eliziane Gama.
O líder do PPS, Rubens Bueno, que também
esteve na sessão da CPI disse que ao PT restou a lamentação.
“O que o Partido dos Trabalhadores faz
aqui é recorrer ao jus sperniandi, já que tentou sem sucesso
acobertar mais uma vez tudo o que seu governo vem fazendo de errado. Há pessoas
envolvidas nesta corrupção que devem, sim, ser trazidas aqui ou terem seus
sigilos acessados”, justificou Bueno.
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