O Jornal
O Estado do Maranhão, de propriedade da família Sarney, sugeriu nesta
segunda-feira (08) que o melhor método para combater a criminalidade no Estado
seria “o morticínio nazista” e a “morte em massa”.
Por meio
da coluna de Pergentino Holanda, o jornal lamentou que os métodos não sejam
usados no Maranhão. Parte do texto sentencia: ” o pior é saber que, a menos que
se fizesse um morticínio semelhante ao que os nazistas fizeram com os judeus,
não se vai reduzir o número de crimes ou de criminosos. E se não é possível
usar a morte em massa, é esperar que o projeto da justiça resolva”.
Nos anos
90, o grupo Sarney protagonizou o maior programa de execuções e assassinatos no
Estado por meio do uso do aparelho de segurança pública. Conhecida como
“Operação Tigre”, a ação foi iniciada no governo do hoje senador João Alberto
(PMDB). A Polícia Militar da época assassinou centenas de pessoas, entre elas,
o conhecido militante social Padre Josimo em Imperatriz. Após a instalação da
Operação Tigre, os índices de criminalidade aumentaram no Maranhão.
Nos
últimos dias o Jornal O Estado do Maranhão promoveu uma campanha contra a
Polícia Militar, jogando a população contra os policiais. Agora, ao
sugerir que haja morticínio em massa, o Jornal age para tentar insuflar a PM a
agir com arbitrariedade.
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