sexta-feira, 5 de junho de 2015

Síndrome da Imunodeficiência Governamental Adquirida – A doença da família lava jato

JM Cunha Santos


O vírus se espalha. Já é um surto, quase uma epidemia. Desde que o biogenepsicólogo Eduardo Braide identificou o animal em sua cobaia predileta, Adriano Sarney, os sintomas estão sendo detectados em quase todos os membros da família. E o estranho é que a origem deles não é nenhum paraíso tropical, é sempre um paraíso fiscal e aqui estaria sendo transmitido por brasileiros foragidos que estudavam inglês em Miami.
Os sintomas, além da febre do ouro, incluem delírios e alucinações. O velho Sarney tem visões apocalípticas de pessoas sendo degoladas em presídios dirigidos pela filha. Adriano vê exércitos, vê botas, vê divisas, fuzis e homens armados botando pra correr o povo do Maranhão. E, segundo o Blog Marrapá, corre ele mesmo da Polícia Federal.
Roseana tem pesadelos com algemas, tornozeleiras, correntes, chaves, cadeados e acorda assombrada pela imagem de Jeferson Portela trancando uma cela onde suas únicas companhias são Edison Lobão, Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa. Jorge Murad sonha que um ciclone ataca seus cofres e milhões e milhões de dólares se espalham pelo ar. Fernando Sarney, para todo lado que olha, vê agentes do FBI.
É a Síndrome da Imunodeficiência Governamental Adquirida – a doença de quem não dá mais ordens, de quem não é obedecido, de quem sente a necessidade de fugir.
Acontecem também alucinações auditivas. Alguns jornalistas acham que ouviram o secretário de Segurança dizer que vai desarmar a polícia. Mas é a patologia. O vírus é devastador. Assim como o mosquito da dengue adora água limpa, os transmissores dessa síndrome adoram dinheiro sujo. E morrem, se faltar.

A cura para a Síndrome da Imunodeficiência Governamental Adquirida, segundo os melhores cientistas, inclusive o biogenepsicólogo Eduardo Braide, está longe, muito longe de ser encontrada. Apesar das pesquisas que estão sendo feitas desde 1 de janeiro de 2015 na Ilha de \Curupu.

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