JM
Cunha Santos
É
a Guajajara Fashion Week, o mais lustroso evento de moda e chantagem internacional da Amazônia
Ilegal, criação surpreendente do estilista Uirauchene, dono uma empresa de transporte
de silvícolas que pretende movimentar R$ 50 milhões com a Expo, concorrendo até
mesmo com a Semana da Moda de Londres.
O
segmento florestal veste Lacoste e Cardin na Assembleia e come churrasco de
filé na porta do Palácio dos Leões, num nível de criatividade e desprendimento
do estilista Uirauchene que surpreende o mundo da moda, mas desagrada as
autoridades locais.
Ancorados
nos modelos fitness de Paris, os modelos de tangas e adornos Pierre Cardin e
Lacoste, envergados por bons selvagens manipulados a la vontê, estão
revolucionando a coleção outono/inverno do Poder Legislativo.
Correntes substituindo colares e pulseiras
aumentam o tom azulado de selvageria do segmento têxtil que aposta nessa Feira
de Moda Selvagem que bem poderia ter acontecido em 2013 e 2014, quando se gerou
a dívida que motivou a Exposição. Por isso reclamam os expositores da Fashion Business
que a nova versão da Guajajara Fashion Week não cobrou o calote dos reais
caloteiros, o que pode levar ao fracasso da Exposição.
Para
piorar, disposto a resguardar a todo custo o dinheiro do povo e considerando
que há péssimas intenções por trás dessa Expo, o governador do Estado já cuidou
de avisar que não vai pagar R$ 50 milhões para garantir o sucesso de uma Exposição
que, ao que parece, está sob investigação do Ministério Público.
Apesar
de explorar muito bem as novas tendências da moda, a Guajajara Fashion Week
tende ao fracasso no Maranhão e deve ser exportada para Stambul, Xangai e
Indonésia.
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