quarta-feira, 8 de julho de 2015

Empresários acorrentam índios na Assembleia para chantagear o governo

JM Cunha Santos


É a Guajajara Fashion Week, o mais lustroso evento de  moda e chantagem internacional da Amazônia Ilegal, criação surpreendente do estilista Uirauchene, dono uma empresa de transporte de silvícolas que pretende movimentar R$ 50 milhões com a Expo, concorrendo até mesmo com a Semana da Moda de Londres.
O segmento florestal veste Lacoste e Cardin na Assembleia e come churrasco de filé na porta do Palácio dos Leões, num nível de criatividade e desprendimento do estilista Uirauchene que surpreende o mundo da moda, mas desagrada as autoridades locais.
Ancorados nos modelos fitness de Paris, os modelos de tangas e adornos Pierre Cardin e Lacoste, envergados por bons selvagens manipulados a la vontê, estão revolucionando a coleção outono/inverno do Poder Legislativo.
 Correntes substituindo colares e pulseiras aumentam o tom azulado de selvageria do segmento têxtil que aposta nessa Feira de Moda Selvagem que bem poderia ter acontecido em 2013 e 2014, quando se gerou a dívida que motivou a Exposição. Por isso reclamam os expositores da Fashion Business que a nova versão da Guajajara Fashion Week não cobrou o calote dos reais caloteiros, o que pode levar ao fracasso da Exposição.
Para piorar, disposto a resguardar a todo custo o dinheiro do povo e considerando que há péssimas intenções por trás dessa Expo, o governador do Estado já cuidou de avisar que não vai pagar R$ 50 milhões para garantir o sucesso de uma Exposição que, ao que parece, está sob investigação do Ministério Público.

Apesar de explorar muito bem as novas tendências da moda, a Guajajara Fashion Week tende ao fracasso no Maranhão e deve ser exportada para Stambul, Xangai e Indonésia.

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