Editorial
JP, 7 de outubro
É
revigorante para a cidadania maranhense ver a Polícia Civil desencadeando
operações de combate à corrupção, a exemplo da Polícia Federal em todo o
Brasil. A nova mentalidade política que surgiu no Estado, 50 anos depois, com a
chegada do governo Flávio Dino, permite à polícia judiciária vocacionar-se,
finalmente, às missões também essenciais de combate ao crime organizado e à corrupção.
Alguma coisa quase nunca aplicável, por exemplo, no governo Roseana Sarney.
E
podemos lembrar a Operação Cayenne que, a cargo da mesma Polícia Civil, prendeu
quatro suspeitos de envolvimento no esquema de desvio de R$ 34 milhões da
Universidade Virtual do Maranhão (Univima), ligada à Secretaria de Ciência e
Tecnologia.
Em
outra ação que revigora a cidadania maranhense, foram investigados e presos agiotas
e políticos que há muito tempo saqueavam recursos dos municípios impunemente,
sob o olhar complacente, se não cúmplice, dos que detinham o poder.
Ontem,
a Polícia Civil do Maranhão desfez um dos mais antigos e milionários esquemas
de corrupção do Estado, ao mandar para a cadeia 22 membros de uma máfia que
agia no Detran vendendo carteiras nacionais de habilitação. A Secretaria de
Segurança Pública ainda não calcula quanto rendeu o golpe nesses anos todos,
mas já se sabe que cada CNH era vendida por preços que variavam entre R$
2.000,00 e R$ 4.000,00. Ao risco de inúmeras vidas e despojando valores aos
cofres públicos, muita gente enriqueceu.
Essas
operações são exemplos que dignificam a atividade de polícia e dignificariam em
qualquer lugar do mundo. São exemplos que revelam a quantas havia chegado a
permissividade da lesão ao patrimônio do povo. Era o Estado coonestando a
fraude, o suborno, o estelionato, o desvio de recursos e a propina, para
garantir privilégios financeiros desonestos a apaniguados do poder. Era como se
não houvesse poder de polícia, porque à polícia, manietada em suas funções, só
era permitido agir nos limites da pobreza sem defesa e sem Justiça.
Sabem,
agora, as máfias colegiadas, impunemente
dedicadas a pilhar a sociedade e as instituições públicas, que também estão sujeitas
ao poder de polícia e há, hoje, no Maranhão, controle social sobre a arrogância
dos que se sentem no direito de agir acima das leis.
Sentem
os mafiosos o peso do Estado de Direito a impor-lhes o constrangimento legal,
os regulamentos da Justiça, o poder da autoridade, o que, a julgar pela
licenciosidade até aqui havida, é novidade no Maranhão.
A
polícia cumpre o papel que lhe é designado no sistema legal e no sistema
político. Sem coerção, sem abusos, aprende a atender ao preceito constitucional
segundo o qual todos são iguais perante as leis.
Sério? O nobre quer mesmo que alguém com um mínimo de capacidade de raciocínio acredite nessa lorota? SANTA INGENUIDADE.
ResponderExcluirei.... amigo, da os nomes deses ladroes! tá com receio .....
ResponderExcluirOs nomes foram publicados em todos os jornais da cidade.
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