sábado, 10 de outubro de 2015

Preso suspeito de participar de execução de líder comunitária em São Luís

Ana Cláudia Barros, 53, foi morta a tiros na tarde de sexta-feira (9). Segundo a polícia, vítima havia registrado ocorrência relatando ameaças.

Ana Claúdia Barros, líder comunitária
O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, informou, em entrevista concedida na manhã deste sábado (10), que um homem identificado como Francisco das Chagas Sousa está preso suspeito de participar da execução da líder comunitária Ana Cláudia Barros, de 53 anos. Ela foi morta a tiros na tarde de sexta-feira (9), na Avenida da Fraternidade, na Vila União, em São Luís.
O homem é o proprietário da motocicleta utilizada no crime e está detido na Delegacia de Homicídios de São Luís.
O corpo está sendo velado na Associação de Moradores da Vila União. O enterro será realizado no Cemitério Parque da Saudade, no Vinhais, na tarde deste sábado.
Um morador, que não quis se identificar, lamentou a morte da líder comunitária. Ele reclamou da violência na área, onde teria ocorrido outro homicídio em circunstâncias parecidas, há menos de 15 dias.

Proteção à testemunha

O secretário Jefferson Portela adiantou que pessoas em situação de ameaça podem aderir ao Programa de Proteção à Testemunha, oferecido pelo Estado. Segundo ele, a inclusão no programa disponibiliza mudança de bairro e até ir para outro Estado.

Crime

De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima estava no terraço de casa quando dois homens teriam chegado em uma motocicleta e disparado. Ela foi atingida por dois tiros e morreu a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araçagi.
O delegado Carlos Alberto Damasceno, do 7º Distrito Policial (DP), informou que a mulher teria registrado boletim de ocorrência, dias antes, denunciando um traficante que atua na área. A suspeita é de que o crime seja uma represália às denúncias.
"Teve uma ocorrência que foi registrada por ela informando que estava sendo ameaçada por uma determinada pessoa. O nosso trabalho é identificar se o autor da ameaça é o autor do crime”, explicou.


(Com informações do G1)

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