quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O primeiro ano

Editorial JP, 23 de novembro
“O primeiro ano de qualquer governo não dá para fazer nada, é só para arrumar a casa”. Eis aí uma espécie de sentença maranhense que caiu por terra com o governo Flávio Dino. E temos notícias no Maranhão de governos que passaram não um, mas os quatro anos arrumando a casa. A casa do governador, a casa do secretário da Infraestrutura, do Chefe da Casa Civil, dos secretários da saúde e educação etc, enquanto a casa do povo caía. E as escolas também caíam nas cabeças dos filhos do povo e o próprio povo despencava na buraqueira aberta nas estradas, rodovias e avenidas.
Transparência, combate à corrupção, fim de privilégios imorais, planejamento e o melhor cuidado com o dinheiro público, permitiram ao governador Flávio Dino realizar, em 1 ano, uma obra que outros não realizaram em 10. Para começo de assunto, o governo do Maranhão saiu das páginas de polícia e ganhou credibilidade nacional e internacional logo nos primeiros dias. Determinação e atitude no combate à violência com a reestruturação do Sistema de Segurança Pública, o Estado reassumiu o controle do Complexo Penitenciário, dividido no governo Roseana Sarney entre terceirizações suspeitas e o crime organizado. O Plano Mais IDH permitiu o combate à pobreza nos 30 municípios mais pobres do Estado, o Programa Mais Asfalto assegurou obras em 107 cidades do Maranhão, R$ 500 milhões foram investidos  em infraestrutura educacional, através do Programa Escola Digna – os Núcleos de Educação em Tempo Integral chegarão a 30 municípios e 23 municípios ganharão escolas de ensino profissionalizante. Não havia uma, sequer. Em tempo: o governo começou, em 2015, a executar o maior plano de investimento de acesso a água da história do Maranhão. R$ 400 milhões serão investidos nos próximos três anos em captação, tratamento e distribuição de águas nas diversas regiões do Estado.
Respeito e investimentos no Magistério. Ao invés das greves intermináveis, aumento de salários, progressão para 12 mil professores e concurso para 1.500 vagas com previsão salarial de R$ 5.000,00. Enquanto Upas e até hospitais fecham no Rio de Janeiro, o governo do Maranhão inaugurou os hospitais regionais de Pinheiro e Caxias, a Maternidade Nossa Senhora da Penha no Anjo da Guarda, beneficiando uma população de 250 mil habitantes em 58 bairros. No que respeita à segurança, 1.500 novos policiais estarão nas ruas até janeiro, mais de 2.300 promoções que estavam sendo aguardadas há anos aconteceram até novembro.
O governo Flávio Dino cortou privilégios, cortou e taxou supérfluos, cobrou sonegadores, economizou aonde pode e usou esse dinheiro para investir contra as injustiças sociais. A retomada da produção agrícola, a abertura de novas fronteiras de energia e a valorização da agricultura familiar, são alguns exemplos. Em termos comparativos, somente no setor de comunicação, enquanto Roseana Sarney gastou 62 milhões em 2014, a comunicação do governo Flávio Dino custou, em 2015, R$ 20 milhões. Uma economia de R$ 42 milhões que, fosse no passado recente, provavelmente iriam acabar nos cofres do Sistema Mirante de Comunicação.

De forma que, se repensarmos o que vinha acontecendo no Maranhão até 2014, Flávio Dino realizou, entre outras tantas, a grande obra de seu governo ainda no primeiro ano de governo: o fim do desperdício e do desvio de dinheiro público e o combate à corrupção. Coisa que jamais havia acontecido nesse Estado. Muito pelo contrário.

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