sábado, 12 de dezembro de 2015

Vencendo a criminalidade

Editorial JP, 12 de dezembro


O site da Secretaria de Segurança Pública divulgou matéria demonstrativa de cinco operações da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), na qual se ressalta o impressionante número de 200 prisões e o desbaratamento de diversas quadrilhas que agiam na capital e no interior do Estado. A matéria, assinada por Anselmo Oliveira e Isadora Fonseca enumera os resultados das megaoperações“Ciclone”, “Vigor”, “Inocência Roubada” “Chapada Segura” e “Operação Mulher Feliz”.
Se, de um lado, o texto evidencia a eficiência da ação policial sob o comando do secretário de Segurança Jefferson Portela e do delegado geral Augusto Barros, as prisões de tantos traficantes, homicidas, latrocidas e estupradores mostra o quanto era urgente conter a evolução de organizações criminosas ao longo do governo Roseana Sarney, um período de desmantelamento e desaparelhamento do sistema de segurança do Estado.
Para chegar ao atual estágio de confrontação direta contra o crime, o secretário, segundo esses jornalistas, ainda no início de sua gestão, priorizou um diagnóstico real das condições de trabalho de todas as forças que compõem o sistema estadual de segurança, o mapeamento de uma realidade que mostrou a urgência da reestruturação de todas as delegacias, imediatamente dotadas de novas viaturas, armamentos e equipamentos, além dos remanejamentos de delegados que se faziam imprescindíveis para o alcance de uma maior eficiência no combate ao crime.


A par disso, o governador Flávio Dino, como todo maranhense, impressionado com o alto nível de criminalidade com que recebeu o governo do Estado, ousou colocar em prática um projeto que deixará à disposição da sociedade, até o final do ano, mais 1.500 policiais militares, cerca de 100 policiais civis e aumentará também o efetivo do Corpo de Bombeiros. São muitas as cidades despoliciadas no Maranhão e, mesmo na capital, o contingente policial ainda é numericamente insuficiente para atender à demanda ofertada pelo crime organizado, pelo narcotráfico e por organizações criminosas dedicadas à corrupção. A típica herança maldita que precisa ser e está sendo descartada com a imposição de um novo modelo de segurança pública no Estado.
Mas não são somente as ações da Superintendência de Polícia Civil do Interior. Esses mesmos repórteres, ao lado de outros como Mauro Wagner e Clara Fonseca, operam o seu próprio diagnóstico em cada um dos departamentos do sistema. As operações realizadas nas diversas superintendências e no comando da Polícia Militar mostram que os atuais gestores da segurança pública decidiram, efetivamente, dar um combate sem tréguas à criminalidade.

Os primeiros sinais de redução dos índices de violência na capital e no interior já podem ser contabilizados.  Com as novas forças policiais, devidamente treinadas, que se incorporam ao sistema de segurança, obviamente que no próximo ano os repórteres poderão contar uma história ainda melhor.

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