Editorial
JP, 12 de dezembro
O
site da Secretaria de Segurança Pública divulgou matéria demonstrativa de cinco
operações da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), na qual se
ressalta o impressionante número de 200 prisões e o desbaratamento de diversas
quadrilhas que agiam na capital e no interior do Estado. A matéria, assinada
por Anselmo Oliveira e Isadora Fonseca enumera os resultados das megaoperações“Ciclone”, “Vigor”, “Inocência Roubada” “Chapada Segura” e “Operação Mulher
Feliz”.
Se,
de um lado, o texto evidencia a eficiência da ação policial sob o comando do
secretário de Segurança Jefferson Portela e do delegado geral Augusto Barros,
as prisões de tantos traficantes, homicidas, latrocidas e estupradores mostra o
quanto era urgente conter a evolução de organizações criminosas ao longo do
governo Roseana Sarney, um período de desmantelamento e desaparelhamento do
sistema de segurança do Estado.
Para
chegar ao atual estágio de confrontação direta contra o crime, o secretário,
segundo esses jornalistas, ainda no início de sua gestão, priorizou um
diagnóstico real das condições de trabalho de todas as forças que compõem o
sistema estadual de segurança, o mapeamento de uma realidade que mostrou a
urgência da reestruturação de todas as delegacias, imediatamente dotadas de
novas viaturas, armamentos e equipamentos, além dos remanejamentos de delegados
que se faziam imprescindíveis para o alcance de uma maior eficiência no combate
ao crime.
Mas
não são somente as ações da Superintendência de Polícia Civil do Interior.
Esses mesmos repórteres, ao lado de outros como Mauro Wagner e Clara Fonseca,
operam o seu próprio diagnóstico em cada um dos departamentos do sistema. As
operações realizadas nas diversas superintendências e no comando da Polícia
Militar mostram que os atuais gestores da segurança pública decidiram,
efetivamente, dar um combate sem tréguas à criminalidade.
Os
primeiros sinais de redução dos índices de violência na capital e no interior
já podem ser contabilizados. Com as
novas forças policiais, devidamente treinadas, que se incorporam ao sistema de
segurança, obviamente que no próximo ano os repórteres poderão contar uma
história ainda melhor.
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