Editorial
JP, 14 de janeiro
É
um direito desumano dividir alucinações e delírios com o grupo Sarney. É um
direito desumano usar o honroso nome da SMDH, historicamente ligado ao combate
à tortura e ao abuso de autoridade, para acusar o governo de fazer acordos com
facções criminosas. É um direito desumano negar a pacificação de Pedrinhas, até
ontem o mais violento e espantoso território de homicídios, mutilações e
esquartejamentos, para dividir com interesses inconfessáveis do grupo Sarney.
Toda
a imprensa do Maranhão, do Brasil e do mundo noticiou o que era o Complexo
Penitenciário de Pedrinhas nos anos de 2013 e 2014, e é, como frisou o
secretário Marcio Jerry, muito estranho que aqueles que se arvoram de
defensores dos direitos humanos sintam saudades da barbárie que ali ocorreu,
nestes dois anos, e sejam capazes de tamanha e insana invencionice. As acusações
são dignas apenas de internos de estabelecimentos de custódia e tratamento
psiquiátricos, reclusos às alas psiquiátricas de presídios de segurança máxima.
Devaneios,
alucinações, delírios jogados ao vento no objetivo de tentar ofuscar a vitória
das políticas sociais no Maranhão, a vitória de uma democracia que tardou muito
a chegar nesse Estado. E essas alucinações se parecem muito com aquela do
membro de uma facção criminosa, entrevistado durante a última campanha, para
acusar o então candidato Flávio Dino de comandar assaltos a bancos no Maranhão.
Mais uma alucinação mais um delírio com objetivos políticos.
Com
o atual governo, o Estado retomou o gerenciamento do Complexo Penitenciário
acabando, inclusive, com a corrupção desenfreada que abastecia o crime dentro e
fora dos muros das prisões. É cruel, é desumano e degradante que alguém, no
atendimento apenas de seus interesses pessoais e políticos, desça ao nível de
fazer esse tipo de acusação depois de tantos anos de luta dos maranhenses para
por fim a esse tipo de lógica na luta pelo poder.
A
conversa, agora, deve ser com a Justiça. A acusação é uma monstruosidade
política inadmissível até mesmo para o calejado Sarney que inventou o “cadáver
vivo” de Reis Pacheco. Sem provas, sem indícios de provas, essa delirante
acusação precisa ser arguida judicialmente.
Por
fim, o Jornal Pequeno sabe que a Nota de Repúdio não procede da SMDH. Procede
de espíritos cabisbaixos, de almas destruídas e sem nenhum amor pelo Maranhão.
E alguém precisa, urgentemente, livrar dessa gente a SMDH. Estão maculando,
solenemente, o nome e a história da entidade.
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