Motoristas e cobradores de ônibus, que cruzaram os braços por duas horas
no início da manhã desta segunda-feira (22), prometem uma nova paralisação mais
demorada para esta terça-feira (23).
A decisão foi tomada ao fim de uma reunião de conciliação realizada na
sede da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte, na tarde de hoje. Os
representantes dos empresários afirmaram que não têm condições financeiras de
fazer o pagamento dos 40% adiantamento de salário, que estava previsto para o
último dia 20.
Pela convenção coletiva, os salários dos rodoviários devem ser pagos em
duas parcelas: 40% de adiantamento, até o dia 20 de cada mês, e o restante,
60%, até o quinto dia útil do mês subsequente.
Segundo os rodoviários, apenas as empresas Pericumã, Transrequinte,
Pelé, Aroeira (que tem linha para a zona rural) e Autoviária Matos fizeram o
pagamento do adiantamento aos trabalhadores.
Estranhamente, as maiores empresas, que devem ter um suporte financeiro
maior, dizem que não têm condições de cumprir o acordo. Entre as que afirmam
que não vão pagar estão a Primor, Taguatur, 1001 e Maranhense.
O SET afirma que essas empresas só terão condições de efetuar o pagamento dos 40% no próximo dia 25. Proposta prontamente rejeitada pelos representantes dos trabalhadores.
O SET afirma que essas empresas só terão condições de efetuar o pagamento dos 40% no próximo dia 25. Proposta prontamente rejeitada pelos representantes dos trabalhadores.
Segundo a direção dos rodoviários, a paralisação desta terça-feira pode
se transformar em greve por tempo indeterminado.
Há quem afirme que os empresários estão tentando fazer com que a
Prefeitura de São Luís conceda aumento nas passagens. A paralisação dos
rodoviários, para os empresários, seria uma forma de pressionar o
município.
Nenhum comentário:
Postar um comentário