"O poder Judiciário não pode mandar carta para passeata, não cabe
ao Judiciário fazer esse tipo de coisa", disse o governador do Maranhão,
Flávio Dino (PCdoB), em um duro discurso crítico ao impeachment na manhã desta
terça-feira 22, durante encontro da presidente Dilma Rousseff com juristas
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), fez duras críticas
ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em
primeira instância, durante Encontro com Juristas pela Legalidade e em Defesa
da Democracia, com a presença da presidente Dilma Rousseff em Brasília.
"O poder Judiciário não pode mandar carta para passeata, não cabe
ao Judiciário fazer esse tipo de coisa", disse Dino, em um duro discurso
crítico ao impeachment. O governador, que é advogado e ex-juiz federal, se
referia à carta enviada por Moro à
Globonews no último dia 13, quando o Brasil registrou manifestações em defesa
do impeachment. No texto, Moro pediu que políticos "ouçam a voz das
ruas".
O governador
apontou ainda "abusos" na investigação, ressaltou que o processo de
impeachment é feito por uma Casa política, mas deve ser baseado em fatos
jurídicos. Em seguida, argumentou que não há base jurídica para a saída da
presidente. "Sou a favor, sim, de novas eleições. Em outubro de 2018, que
é a data marcada para as próximas eleições", afirmou.
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