“Nós estamos hoje avançando em dois
projetos que são fundamentais para nós compreendermos o sentido da palavra
mudança”. Com essa declaração, o governador Flávio Dino anunciou, na manhã
desta segunda-feira (04), em solenidade no Palácio Henrique de La Rocque, o
início das atividades da Força Estadual de Saúde do Maranhão (Fesma) nos 30
municípios que integram o Plano ‘Mais IDH’ e a implementação das ações do Plano
de Enfrentamento da Epidemia de Dengue, Chikungunya e Zika vírus nos 217
municípios maranhenses.
Para Flávio Dino, a Fesma tem a
característica fundamental de marcar uma mudança de paradigmas, com o papel
fundamental de diminuir as desigualdades sociais e cumprir o preceito de
justiça social. A Força Estadual de Saúde é um programa que integra o Plano
‘Mais IDH’ para reverter indicadores de saúde como morbimortalidade infantil e
materna, taxas de internação por complicação de doenças crônicas e controle de
endemias negligenciadas.
O governador explicou que, por meio de
processo seletivo público, 120 profissionais foram contratados, treinados,
capacitados e irão para as 30 cidades com menor IDH do Maranhão contribuir para
a atenção básica. “Nós temos a convicção de que o engajamento desses
profissionais próximos às redes municipais de saúde garantirão indicadores de
saúde e de qualidade de vida mais adequados para o estado nos próximos anos”,
enfatizou.
Em seu discurso, Flávio Dino destacou
que os profissionais da Força estão inseridos em uma experiência pioneira que
está sendo observada por todo o Brasil e pela Organização das Nações Unidas
(ONU). “Há uma expectativa de que isto dê certo. E depende de nós provermos os
meios. Mas depende, acima de tudo, da vontade, determinação, daquele sentido
missionário. Vocês terão a gratidão do povo do Maranhão”, ressaltou.
O secretário de Saúde, Marcos Pacheco,
divulgou que, em 2014, 97 crianças menores de um ano morreram nos 30 municípios
do ‘Mais IDH’. Em 2015, esse número caiu para 69, e a meta é que em 2016, com a
atuação da Fesma, esse número tenha mais um decréscimo de 25%. “A nossa meta é
que crianças não morram mais de causas evitáveis. Se assumirmos o compromisso
de reduzir, vamos marcar nosso compromisso com a vida”, enfatizou.
Ele explicitou ainda que, em 2015, o
Governo fez um projeto piloto da Força com seis equipes e que, a partir da
exitosa experiência, o governador Flávio Dino decidiu integrar a atenção básica
no Plano de Ações ‘Mais IDH’. “Nós somos o único estado do Brasil que tem aquilo
que a gente chama de Força Estadual de Saúde permanente, porque os outros
estados têm a Força, mas só atuam em épocas de catástrofes ou em épocas de
epidemias. A nossa vai atuar permanentemente”, reiterou o secretário.
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