Desde a madrugada e ao longo desta sexta-feira (20), os efetivos das
polícias Civil e Militar estão atuando em conjunto para cercar, monitorar e
prender suspeitos de participação nos ataques a ônibus desta quinta-feira (19).
Entre outros locais, o policiamento está sendo reforçado nas áreas da
Liberdade, João de Deus, São Francisco, Cohama, Praia Grande, Vila Palmeira e
Bairro de Fátima, integrando as ações da ‘Operação Saturação’, da Polícia
Militar. “Temos resposta para a criminalidade, a Polícia está agindo com
rigor”, disse o comandante-geral da Polícia Militar, coronel José Pereira.
Policiais militares se distribuíram nas ruas do São Francisco e Ilhinha
para realizar abordagens e incursões. A Avenida Castelo Branco e os terminais
de integração da Cohama e Praia Grande também foram alvos da ação das polícias,
com policiamento nas modalidades a pé e em viaturas. Mais de 100 policiais que
atuam no interior do Estado foram destacados para reforçar as operações do
policiamento na capital.
O comandante-geral de Polícia Militar, coronel José Pereira disse,
ainda, que o efetivo está mobilizado para operar nos bairros onde ocorreram os
ataques e outros de maior demanda. “Nossa atuação nas ruas tem sido firme e
estamos agindo com rigor. E pedimos à comunidade que colabore com a polícia e
procure os batalhões de suas áreas para solucionar problemas visíveis”,
reiterou coronel Pereira.
“Todo o quadro da Polícia Civil está mobilizado para esse caso, além de
termos intensificado operações já em curso. Assim que chegou a nós o ocorrido
as equipes foram às ruas e estamos trabalhando unidos à Polícia Militar”,
ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil, Lawrence Melo. Foram acionados os
departamentos de Combate a Crime Organizado, de Narcotráfico, Homicídios,
Proteção à Pessoa, além das Delegacias Seccionais e o Serviço de Inteligência.
O delegado-geral informou que duas linhas de investigação estão sendo
consideradas para a apuração dos ataques. Quanto aos suspeitos presos, o
delegado-geral diz que foram isolados para que não haja comunicação com
integrantes de quadrilhas e é estudada a transferência de alguns líderes para
presídios de outros estados. “O objetivo é afastar estes criminosos e diminuir
a atuação deles nas quadrilhas que comandam no Estado”, reiterou Melo.
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