As imagens esta semana de uma escola maranhense alegraram-me por ser um
bom exemplo das mudanças verdadeiras que, progressivamente, estamos fazendo. Em
lugar de uma escola toda deteriorada que havia antes, as fotos mostram a
requalificação da sua estrutura, oferecendo boas condições para a comunidade
escolar. E a antiga placa, que antes exibia o nome do terrível ditador Medici,
agora estampa o nome do genial educador Paulo Freire, um dos maiores
brasileiros de todos os tempos.
Neste final de semana, nosso governo entregou 30 escolas reconstruídas,
em todas as regiões do Estado. Elas receberam melhorias como a instalação de
aparelhos de ar condicionado nas salas de aula, reforma de banheiros, pinturas
de fachadas, troca de telhados, reparos em pisos e áreas comuns, e
requalificação da estrutura interna. Temos mais 30 reconstruções em fase final,
para inauguração no próximo mês. E quase 200 escolas já receberam manutenção
preventiva e corretiva. Não temos dúvida de afirmar: isso jamais ocorreu na
história do Maranhão.
Das obras de reconstrução, 11 foram definidas a partir de demandas apresentadas
nas escutas territoriais do Orçamento Participativo. É um resultado efetivo do
aumento do poder de voz da população maranhense por meio desse instrumento
decisório. A população, quando consultada, frisou que a qualificação do
ambiente de ensino permite melhorar o trabalho dos professores e o aprendizado
dos alunos. E nós atendemos a esta demanda.
É só o começo. Como parte do Programa Escola Digna, estamos com cerca de
100 escolas com obras já iniciadas ou em fase de contratação, de um total de
300 que fixamos como meta do nosso Governo. São escolas que serão doadas aos
municípios, para substituir as escolas de taipa e palha. A primeira delas já
está pronta, fruto de parceria com a empresa Agroserra, e será entregue no
município de Fortaleza dos Nogueiras. Importante destacar que outras 8 empresas
privadas já se comprometeram a ajudar o Governo do Estado nessa luta contra as
escolas precárias.
Estamos enfrentando também um dos mais graves problemas do Maranhão, que
é o grau de analfabetismo, um dos maiores do país. Para lutar contra esse
problema, estamos implantando o programa “Sim, Eu Posso”, em parceria com
organizações da sociedade civil. Ele visa alfabetizar mais de 14 mil pessoas
entre jovens, adultos e idosos em 8 municípios maranhenses com baixo IDH e
elevado índice de analfabetismo. Nesse programa, 1.500 candidatos se
inscreveram no processo seletivo para escolha de 71 coordenadores e 702
alfabetizadores do Projeto, abrangendo os municípios de Aldeias Altas, Água
Doce do Maranhão, Governador Newton Bello, Jenipapo dos Vieiras, Itaipava do
Grajaú, Santana do Maranhão, São João do Carú e São Raimundo do Doca Bezerra.
Em outros 100 municípios, temos as ações do programa Brasil Alfabetizado, do
Governo Federal.
Essas ações fazem parte de um esforço do Governo de Todos Nós, em meio a
uma grave crise mundial e nacional, para seguir ampliando investimentos em
educação. Essa é a principal medida de longo prazo que devemos tomar em
momentos de crise: investir no que realmente é importante e estratégico. Em vez
de cortes na educação, estamos aumentando os investimentos para garantir uma
estrutura digna para a educação que alarga os horizontes da juventude
maranhense e aumenta sua qualificação profissional. Se isso tivesse sido feito
há 20 ou 30 anos atrás, a realidade social do Maranhão era outra. Mas nunca é
tarde para começar e correr atrás do tempo perdido. A fé dos profissionais da
educação, com os quais tive contato nas visitas às escolas, só faz aumentar a
minha convicção de que estamos em um caminho certo. Quem sabe, faz a hora.
Avante.
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