Nas últimas 24 horas, a segurança da Olimpíada do Rio esteve no centro
das atenções. Em parte, por causa de um protesto de integrantes da Força
Nacional. Em parte, por causa de uma informação divulgada na imprensa
estrangeira.
A notícia ganhou destaque em dois jornais franceses: "Le
Figaro" e "Libération". Segundo as reportagens, a informação de
que terroristas do Estado Islâmico planejavam um atentado contra a delegação
francesa durante a Olimpíada no Rio veio do chefe do serviço de inteligência
militar da França.
Ele disse no parlamento francês que o responsável pelo ataque seria um
brasileiro ligado ao grupo terrorista, mas não divulgou o nome do suspeito e
disse ainda que o suposto brasileiro já pode estar fora do Brasil.
A revelação foi feita numa reunião fechada no fim de maio e divulgada na terça-feira (12) no site do parlamento da França na internet. Nesta quarta-feira (13), a Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, disse que ainda não recebeu informações sobre o suposto terrorista, mas vai investigar.
A revelação foi feita numa reunião fechada no fim de maio e divulgada na terça-feira (12) no site do parlamento da França na internet. Nesta quarta-feira (13), a Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, disse que ainda não recebeu informações sobre o suposto terrorista, mas vai investigar.
“Nós não precisamos nem achamos nenhum dado que nos faça estar, deixar a
população preocupada com a probabilidade. Mas estamos todos alertas e
estruturados para atender a essa possibilidade”, afirma o general Sérgio
Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
“Nós esperamos uma informação definitiva e oficial da França. Porém, o
que importa aqui dizer é que nenhum dos serviços de inteligência - e são
praticamente 100 deles ao redor do mundo -, nos confirmou até agora alguma
ameaça potencial à realização da Olimpíada no Brasil", diz Raul Jungmann,
ministro da Defesa.
No Rio, o problema mais recente na segurança é justamente com quem foi
ajudar na segurança. Policiais da Força Nacional estão reclamando das condições
do alojamento cedido a eles na cidade.
O local é um conjunto de prédios construídos pelo programa Minha Casa
Minha Vida, na Zona Oeste. E o problema não são os apartamentos, que estão
novos. É que não tem nada dentro.
Fotos publicadas em redes sociais mostram o improviso. Nesta quarta
(13), foram vistos vários policiais chegando com colchões, água e até
eletrodomésticos.
O comércio informal está movimentado para atender as necessidades.
Na terça (12), os policiais fizeram um protesto dentro do alojamento.
Eles reclamam também da escala de trabalho e da falta de um adicional que seria
pago sobre as diárias.
O secretário responsável pela segurança da Olimpíada disse que, em
grandes eventos, ajustes são necessários e que todos os problemas estão sendo
resolvidos.
“Esse é um compromisso nosso de organizar a segurança dos Jogos e também
dar os recursos, os meios necessários para os policiais operarem”, destaca o
secretário da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos,
Andrei Rodrigues.
Por outro lado, antes dessa matéria, divulgada no Jornal Nacional, a
revista Veja divulgou que numa escala de 1 a 5, relatório do serviço secreto
brasileiro (Abin) consignava 4 para a possibilidade de um atentado extremista
durante as Olimpíadas. Enquanto isso, denunciando condições de trabalho
desumanas, a Força Nacional ameaça não fazer a segurança dos Jogos Olímpicos. (Globo.com)
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