O professor franco-argelino, Adlène Hicheur, que era pesquisador
visitante do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) foi deportado sumariamente do Brasil, neste fim de semana.
Segundo informações preliminares, ele foi deportado para a França, do
aeroporto internacional do Galeão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro.
A ordem de deportar o pesquisador partiu do Ministério da Justiça, que
aproveitou uma brecha entre a renovação do contrato da UFRJ com o professo.
Hicheur foi condenado na França, em 2009, acusado de trocar mensagens
com pessoas envolvidas em atos terroristas.
Apesar de negar as acusações que, segundo ele, "não apresentou
nenhuma prova material para sustentar seus argumentos" e ter sido
condenado"com base em hipóteses", o professor cumpriu pena na França,
antes de vir ao Brasil, onde está desde 2013, na UFRJ.
Em nota no site, a UFRJ disse que ficou surpresa e
preocupada com a ação da Polícia Federal "anunciada sem apresentação de
justificativas claras e atenção a princípios democráticos básico", em
referência ao direito à defesa.
A UFRJ havia aprovado pedido de renovação de contrato com o professor,
após análises de órgãos internos. Hicheur, na Instituto de Física, desenvolveu
importantes pesquisa, com destaque para descobertas para a Física de Partículas
e contava com apoio do Centro Brasileiro de Pesquisas Fisicas. (Agência Brasil)
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