segunda-feira, 18 de julho de 2016

Quatro pessoas ligadas ao terrorismo tentaram se credenciar para Olimpíada



O Centro Integrado Antiterrorismo (Ciant), em Brasília, responsável pela análise de pedidos de credenciais para as Olimpíadas e Paralimpíadas no Brasil, negou o credenciamento de quatro pessoas por estarem comprovadamente ligadas ao terrorismo. A informação foi divulgada neste domingo pelo programa Fantástico, da TV Globo. Além delas, outras 36 pessoas estão com alerta de cooperação internacional, por envolvimento com crimes não só de terrorismo. Os nomes, as nacionalidades e as acusações a que elas respondem estão sob sigilo.
Ao todo, a elite de segurança dos jogos olímpicos e paralímpicos já realizou 460.000 inspeções de credenciais, que vão desde delegações aos jornalistas, dos voluntários aos representantes de governos estrangeiros. Dessa lista, o Ciant recomendou ao Comitê Rio 2016 que não aceitasse 11.000 delas, sendo que 61 são de brasileiros que estão com mandados de prisão por crimes como homicídios e tráfico de drogas. 
O Ciant também faz o monitoramento de pontos que são considerados pertinentes para a segurança dos jogos, como hotéis, consulados, locais de competição e os locais de treinamento das delegações. O coordenador nacional de segurança dos Jogos do Rio, Andrei Augusto Passos Rodrigues, contou aoFantástico que esse mapa do Rio é monitorado 24 horas por dia. Também foi feita uma varredura de informações em todos os bancos de dados nacionais e no âmbito de cooperação internacional. Fazem parte do Ciant os Estados Unidos, a Espanha, a França, o Reino Unido, a Bélgica, a Argentina e o Paraguai.

Outra ferramenta criada para auxiliar na segurança dos jogos é um aplicativo de smartphone que foi desenvolvido pela A Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos e a Polícia Federal desenvolveram um aplicativo. O app serve para fazer denúncias e compartilhar informações. “São mais de 2.000 pessoas que nós vamos fazer a capacitação direta, além dos 20 mil voluntários, e que trabalham na rede hoteleira, no sistema de transporte público, em concessionárias de serviços públicos, e que estarão diretamente envolvidas durante a realização dos jogos”, disse Andrei. (Veja.com)

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