Editorial
JP, 02 de julho
As
denúncias são, no mínimo, similares às feitas aqui quando, em greve, policiais
militares e civis ocuparam a Assembleia Legislativa do Maranhão. Um episódio
apavorante que, de uma vez por todas, escancarou o sucateamento da segurança
pública naquela época, os péssimos salários dos policiais, uma média de 800
homicídios por ano, a retenção de direitos e conquistas dos agentes da
segurança, a ascensão do crime organizado e o terror terceirizado no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas.
Mas
a realidade da segurança pública muda a cada dia, a partir de investimentos do
Governo do Estado para renovação e ampliação da infraestrutura, aquisição de
novos equipamentos e concessão de benefícios trabalhistas aos policiais do
Maranhão. Nada menos que R$ 46 milhões foram investidos na construção de novas
delegacias. Em um ano 5 novos presídios foram instalados, 6 novos postos para o
Corpo de Bombeiros, um laboratório de combate à lavagem de dinheiro e até o
Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas ganhou obras de pavimentação e
paisagismo. O centro médico da Polícia Militar foi reativado, 300 novas
viaturas foram colocadas à disposição da polícia, além de 100 motocicletas e
uma delegacia móvel.
Há
1.500 novos policiais militares e civis nas ruas, mais delegados, escrivães,
peritos e legistas, 1.200 novos servidores nos presídios do Maranhão e 2.300
policiais e bombeiros militares foram alcançados por promoções que não mais
aconteciam. “Enquanto em outros estados está havendo parcelamento de salários,
no Maranhão o governo está conseguindo cumprir um programa de reajuste pactuado
com a segurança para até 2018. Dessa forma, as tropas trabalham com motivação”,
declarou o coronel Célio Roberto, comandante do Corpo de Bombeiros.
A
violência, porque não se muda realidade tão grotesca da noite para o dia, ainda
está aí. A redução no nível de homicídios ainda não alcançou o patamar
pretendido nem almejado. Mas é uma realidade que se modifica com investimentos
do governo e trabalho incansável da Secretaria de Segurança, o que pode ser
percebido com a redução mensal nos índices de criminalidade. A crueldade do que
acontece com o Sistema de Segurança de muitos estados, inclusive e
principalmente o Rio de Janeiro, é a mesma que estava aqui antes do governo
Flávio Dino. E não temos dúvidas de que a segurança faz parte de um pacto
social que só agora chegou ao Maranhão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário