sexta-feira, 1 de julho de 2016

Vila Maranhão - entregando sonhos

Editorial JP, 01 de julho


Algumas ações governamentais suplantam a simples lógica do fazer administrativo, porque vão de encontro a aspirações de toda uma vida, corrigindo injustiças imanentes, reacendendo a esperança de um mundo melhor de se viver. Para todos, inclusive e principalmente aqueles excluídos da geração de emprego e renda, os mais empobrecidos que pouca ou nenhuma chance tiveram dentro de uma inóspita selva social.
Foi o que se viu, ontem, quando o prefeito Edivaldo Holanda Júnior entregou as etapas 1, 2, 3 e 4 do Residencial Vila Maranhão, 944 apartamentos que reativavam um dos mais perenes sonhos do homem vivente em sociedade: o sonho da casa própria. Estava nos olhos dos presentes uma expressão indizível de conquista, de vitória, um indescritível olhar de “finalmente”!, capaz de embevecer o mais cansado dos corações. E era mais uma obra que evidencia a oportunidade das parcerias em qualquer estágio da administração, pois se uniam para aquele ato o Governo Federal, o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de São Luís.
Quando a moradora contemplada com o Programa Minha Casa Minha Vida contou ao repórter do Jornal Pequeno sobre o enfrentamento da burocracia, os dias de espera, a visão quase permanente de novos dias, foi possível compreender a importância de programas sociais como esse, o alcance de ser líder, prefeito de uma cidade como São Luís, entre gentes que quase sempre foram esquecidas e ser o agente a concretizar milhões de sentimentos disparados dos olhares de 1.000 famílias na plateia. Como disse o representante da Caixa Econômica Federal, Emílio Murad, tratava-se, ali, da entrega de um sonho; como frisou a secretária de Cidades do governo do Estado, Flávia Alexandrina, assemelhava-se o acontecimento a um embate entre expressões de felicidade; e o prefeito Edivaldo Holanda, após desejar que todos passassem ali os melhores dias de sua vida, colocou a si mesmo e às autoridades presentes como meros instrumentos de Deus para concretização daquela realidade.
Mas não era somente a energia das mil famílias presentes que relocavam as emoções e sentimentos que afloram na conquista da casa própria. Edivaldo informaria que com aquelas 944 unidades a Prefeitura concluía a entrega de 11 mil moradias do Programa Minha Casa Minha Vida, em apenas 3 anos e meio de mandato, adiantando que outras 8 mil estão em fase de construção, no que chamou de maior programa habitacional da história de São Luís.

Solenidades como essa nos convencem de que, apesar de tudo, onde houver transparência e honestidade o Brasil é perfeitamente governável e de que a capacidade de entregar sonhos nos faz parte desse esforço pela construção de um ser humano muito mais amado e muito melhor. 

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