Editorial JP, 01 de julho
Algumas ações governamentais suplantam a
simples lógica do fazer administrativo, porque vão de encontro a aspirações de
toda uma vida, corrigindo injustiças imanentes, reacendendo a esperança de um
mundo melhor de se viver. Para todos, inclusive e principalmente aqueles
excluídos da geração de emprego e renda, os mais empobrecidos que pouca ou
nenhuma chance tiveram dentro de uma inóspita selva social.
Foi o que se viu, ontem, quando o
prefeito Edivaldo Holanda Júnior entregou as etapas 1, 2, 3 e 4 do Residencial
Vila Maranhão, 944 apartamentos que reativavam um dos mais perenes sonhos do
homem vivente em sociedade: o sonho da casa própria. Estava nos olhos dos
presentes uma expressão indizível de conquista, de vitória, um indescritível
olhar de “finalmente”!, capaz de embevecer o mais cansado dos corações. E era
mais uma obra que evidencia a oportunidade das parcerias em qualquer estágio da
administração, pois se uniam para aquele ato o Governo Federal, o Governo do
Estado e a Prefeitura Municipal de São Luís.
Quando a moradora contemplada com o
Programa Minha Casa Minha Vida contou ao repórter do Jornal Pequeno sobre o
enfrentamento da burocracia, os dias de espera, a visão quase permanente de
novos dias, foi possível compreender a importância de programas sociais como
esse, o alcance de ser líder, prefeito de uma cidade como São Luís, entre
gentes que quase sempre foram esquecidas e ser o agente a concretizar milhões
de sentimentos disparados dos olhares de 1.000 famílias na plateia. Como disse
o representante da Caixa Econômica Federal, Emílio Murad, tratava-se, ali, da
entrega de um sonho; como frisou a secretária de Cidades do governo do Estado,
Flávia Alexandrina, assemelhava-se o acontecimento a um embate entre expressões
de felicidade; e o prefeito Edivaldo Holanda, após desejar que todos passassem
ali os melhores dias de sua vida, colocou a si mesmo e às autoridades presentes
como meros instrumentos de Deus para concretização daquela realidade.
Mas não era somente a energia das mil
famílias presentes que relocavam as emoções e sentimentos que afloram na
conquista da casa própria. Edivaldo informaria que com aquelas 944 unidades a
Prefeitura concluía a entrega de 11 mil moradias do Programa Minha Casa Minha
Vida, em apenas 3 anos e meio de mandato, adiantando que outras 8 mil estão em
fase de construção, no que chamou de maior programa habitacional da história de
São Luís.
Solenidades como essa nos convencem de
que, apesar de tudo, onde houver transparência e honestidade o Brasil é
perfeitamente governável e de que a capacidade de entregar sonhos nos faz
parte desse esforço pela construção de um ser humano muito mais amado e muito
melhor.
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