JM
Cunha Santos
E
chegamos, assim, à era das especulações, factoides e impugnações obsoletas que
servem apenas para alimentar um noticiário prontamente desmentível, ocupar a
Justiça Eleitoral com fatos que não são fatos e gerenciar a bolsa formidável de
especulações em torno da candidatura que, nas pesquisas, mais se destaca junto
ao eleitorado.
O
bombardeio recaiu sobre a pretendida reeleição do prefeito Edivaldo Holanda
Júnior que, para além das pesquisas, arrasta multidões nas caminhadas que
realiza em bairros diversos de São Luís e é recebido com aplausos pelas
populações dos bairros onde o trabalho realizado pela Prefeitura é
incontestável, porque visível e, em boa parte, histórico, pois alcança um povo
que, aos poucos, sai da lama e da buraqueira. Sai, para encontrar o asfalto, a
iluminação pública, a modernização do trânsito e busca conduzir à mobilidade
urbana uma gente até ontem sitiada pela ingerência e falta de vontade política
de administradores que antecederam o atual prefeito.
Como
noticiou o Jornal Pequeno, no mesmo tom de outras mídias, a Justiça deferiu a
candidatura de Edivaldo Holanda Júnior, silenciando as más intenções dos que
engordam processos judiciais e, na imprensa, emagrecem a verdade com
especulações bombásticas, como a de que o PDT cogitou substituir sua
candidatura pela do vereador Ivaldo Rodrigues e, até mesmo, pela da esposa do
prefeito, Camila Braga. Revela-se, aqui, a fraqueza das postulações de
candidatos que se tinham por imbatíveis e que, ainda nos primeiros dias de
campanha, descobrem o tapetão como único caminho capaz de sustentar suas
fragilizadas esperanças.
Estão
apenas, de um lado, sobrecarregando o Poder Judiciário com impugnações que já
sabem impraticáveis e, de outro, cansando a boa fé dos leitores e tentando
criar um clima de tensão que se corrige, definitivamente, quando a candidatura
de Edivaldo Holanda é a primeira a ser deferida, conforme decisão da juíza Ana
Célia Santana. Outros candidatos, a julgar pelo que a legislação define, hoje,
como crime eleitoral, talvez não tenham tanta sorte.
Trata-se,
resumidamente, de propaganda política mal intencionada, do usual manipular da
opinião pública. Mas não é assim que vão conseguir desviar os olhares dos
eleitores das obras realizadas pela Prefeitura. Elas estão aí e o candidato que
pretendem atingir faz campanha caminhando sobre elas.
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