quarta-feira, 26 de outubro de 2016

As farsas de Braide no melhor estilo Collor de Mello: O ISEC e A Criança no Chão

JM Cunha Santos

Não se esqueça, nem por um instante, que os marqueteiros de Eduardo Braide são os mesmos marqueteiros de Collor de Melo. E não se esqueça, também, que o marketing do senador, quando candidato a presidente da República, pagou uma fortuna para que uma ex-mulher do presidente Lula, dentre outras coisas, o acusasse de racismo. “Ele não gosta de pretos”, disparou a mulher mudando completamente os resultados eleitorais naquele ano.
A FARSA DO ISEC


Estamos, portanto, diante de especialistas em montar farsas para denegrir imagens em favor de seus clientes candidatos. Uma delas, consumida à exaustão pela campanha de Eduardo Braide, foi desmentida pela Justiça Eleitoral que decidiu que não houve ilegalidade da Prefeitura de São Luís no contrato com o Instituto Superior de Educação Continuada (Isec). Sentença da juíza Ana Célia Santana, da 1 Zona Eleitoral, concluiu que “Não se demonstrou prova de uso do Instituto para compra de apoio político”, acrescentando que “A contratação anunciada tem, a priori, objeto definido, inexistindo prova de que esse objeto não passou de mero ardil com fins eleitoreiros”, como quis acusar a campanha de Eduardo Braide.

A CRIANÇA NO CHÃO


Em outra farsa montada, os “detetives” do senhor Eduardo Braide fotografaram e espalharam nas redes sociais mãe e filha deitadas no chão sobre um lençol no Hospital da Criança. Era uma opção da mãe temerosa de que sua filinha caísse da maca. Com varicela, a criança foi atendida e colocada em isolamento, na maca, pela direção do hospital. Assim que foi alertada sobre os perigos de deixar a criança no chão, a mãe retornou com a filha, Antônia Sofia, para a maca.
Revoltada, por seu gesto maternal ser usado com objetivos eleitoreiros, a mãe declarou: “Não autorizei minha imagem, nem a da minha filha. Se eu descobrir quem foi, vou processar”. Também a Secretaria Municipal de Saúde emitiu nota afirmando que a criança recebeu o tratamento devido, sendo isolada para evitar contágio e que não há nenhum paciente, internado ou em observação, em tais condições naquele hospital.
Vê-se logo que, antes, na campanha de Collor, como agora, na campanha de Braide, faltam escrúpulos aos que não se envergonham de usar a imagem de uma criança doente e de uma mãe cuidadosa para atingir objetivos eleitoreiros.
Não se esqueçam, os marqueteiros de Collor de Melo, senador acusado na Lava Jato de receber R$ 26 milhões em propina, são os mesmos do candidato Eduardo Braide.    

Um comentário:

  1. PAREI DE LER BEM AQUI:

    "Era uma opção da mãe temerosa de que sua filinha caísse da maca"

    Boa opção o chão do hospital.


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