sábado, 29 de outubro de 2016

“Eu não sou bandido”, assim Edivaldo despachou a máfia que queria São Luís para retomar o poder

JM Cunha Santos


O candidato Eduardo Braide foi massacrado no debate da TV Mirante pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Nesses tempos em que o povo do Brasil inteiro exulta a cada vez que um corrupto vai parar na cadeia, Edivaldo tornou supérfluos todos os comentários do adversário ao colocar em pauta as ligações dos Braides com a Máfia de Anajatuba e mostrar que, além de amigos, assessores e familiares, seu adversário também estava sendo investigado pela Polícia Federal.
 “Eu não sou bandido”, Edivaldo disse no exato momento do debate em que Eduardo Braide já não podia dizer o mesmo, porque assessores seus tinham acabado de deixar a cadeia, porque o Ministério Público Federal chegou a pedir a prisão de Carlos Braide, porque a corrupção tinha sido noticiada no Fantástico, um dos programas de maior audiência do país. E também porque há uma investigação da PF em curso contra o candidato do PMN, determinada por Meira Vasconcelos, um procurador da Justiça Federal.
“Eu não sou bandido” e o candidato dos Sarney gaguejou, esqueceu palavras no meio do caminho, titubeou, divagando sobre certidões que não podem inocentá-lo diante de uma investigação que a Polícia Federal ainda não concluiu.
“Eu não sou bandido”, disse Edivaldo, mas outros são, porque monitorados, vigiados, caçados por autoridades policiais. Como sempre foram ante o império do sarneisismo, nos saguões dos hotéis de luxo onde emissários do governo passado foram acusados de receber malas recheadas de milhões.
“Eu não sou bandido”. E não é. Porque nenhum de seus assessores frequentou cadeias, nunca dispensou licitações para favorecer empresas de parentes e amigos, não recebeu apoios de comissionados da Operação Faktor, ninguém de suas relações políticas foi delatado na Operação Lava Jato, jamais teve o nome envolvido em denúncias de corrupção.
E, assim, o que sobrou do debate foram teses e antíteses sobre o tratamento do lixo, sobre a licitação do transporte público, a educação e a saúde pública porque, nocauteado, Eduardo Braide ficou sem ter mais o que dizer.
Escancarou-se, pois, o abismo entre a velha política praticada no Maranhão com o sarneisismo, quando esse Estado não saía das páginas policiais do Brasil e do Mundo e a nova política que veio com Flávio Dino e Edivaldo Holanda Júnior, sem notícias de desvios de conduta de autoridades, sem polícia vigiando os inquilinos da Prefeitura de São Luís e do Palácio dos Leões.

Que assim seja, o dinheiro do povo aplicado para os afazeres do povo e não sumindo em contas secretas e paraísos fiscais!

Um comentário:

  1. ==== Escola & EDUCAÇÃO atual ===

    Nas Escolas públicas brasileiras (e até mesmo particulares, onde há professor de ideologia petista contratada) DRUMMOND é careta, “antigo” [ou mesmo OUTRO escritor brasileiro… Drummond está aqui apenas como metáfora].

    O professor leva é HIP-HOP, funk pros alunos e outros clichezaços. Se levar Drummond, os alunos atacam e xingam o professor. E esse aceita: é a educação petista, em 13 longos anos! Veja:

    Carlos Drummond de Andrade quis ser homem do seu tempo, nele se envolvendo como um atleta em Atlanta na bandeira brasileira. Escreveu ele: «O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente».

    Sua poesia tende ao emotivo, ao ideológico e ao erótico.
    O poema “Mãos dadas” anuncia a utópica e festiva solidariedade humana.

    Como o cinema de Hollywood dos anos 40, seus melhores poemas não esquecem o leitor. Sabem que ele existe, que está lá, na poltrona e sob a luz do abajur, à espera. Seus poemas mais felizes flertam com o leitor, piscam para o leitor, como um ator cônscio (ou em busca) da sua popularidade.”

    Mas hoje não: os alunos produzidos são PAPAGAIOS, como Ana Júlia, A pirralha de olhos de PEIXE-MORTO…

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