segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Os “habeas corpus preventivos” nos bolsos de Eduardo Braide

JM Cunha Santos


O que serão aquelas certidões de honestidade nos bolsos de Eduardo Braide e que ele mostra com tanta desfaçatez na propaganda eleitoral? Porque passa a impressão de que anda com esses certificados o tempo todo como se precisasse de muita proteção?
Não parece natural que para estar no meio do povo um candidato precise andar munido de certidões de antecedentes criminais. Mas Braide precisa. Se não por ele mesmo, mas por suas companhias eleitorais, como a Máfia de Anajatuba e os apoiadores de sua candidatura na mira da Lava Jato, como Ricardo Murad, José Sarney, Edison Lobão, Fernando Sarney, Roseana Precatórios Sarney, dentre outros.
O velho adágio popular “Me diz com quem tu andas e eu te direi quem és”, parece infalível em certas ocasiões. Vejam só que até os dois institutos de pesquisa, Escutec e Ibope, que dão como certa a vitória de Braide, tem mais problemas com a Justiça que compromissos com a realidade eleitoral.
Ao se munir de “habeas corpus preventivos”, em campanha contra um prefeito que obteve a segunda maior nota do país em controle e transparência, (honestidade) Braide dá sinais de que teme a revolta do povo contra os corruptos e a corrupção. Seus aliados de hoje, mais dias menos, dias, podem todos ir parar na cadeia. E esse é um prognóstico que independe de pesquisas.

De qualquer modo, é esquisito um candidato na propaganda eleitoral exibindo atestados de antecedentes criminais. Como frisou o prefeito Edivaldo Júnior, quem não é investigado não precisa andar com esses certificados nos bolsos. O prefeito nunca esteve na mira do Tribunal de Contas do Estado, nem do Tribunal de Contas da União, nem da Controladoria Geral da União e, menos ainda, da Polícia Federal. Por isso não precisa de “habeas corpus preventivos”, não precisa exibir atestados de antecedentes criminais na televisão.

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