Editorial JP, 13 de dezembro
Imediatamente ao golpe que retirou o Dr.
Jackson Lago do governo, registrou-se a maior explosão de violência da história
de São Luís. O ano de 2008 registrou 239 homicídios. Roseana assumiu e em 2009
as estatísticas já apontavam a ocorrência de 314 mortes. Em 2010, já eram 827
homicídios; em 2011, 944; em 2012, 1152; em 2013, 1382. Para que estes números
evoluíssem, em 2014, último ano do governo Roseana, em impressionantes 1658
assassinatos na grande São Luís. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes,
que a ex-governadora encontrou em 6.0 chegaria a 2014 em 23.9, pior do que em
muitas guerras e colocando São Luís entre as 15 cidades mais violentas do
mundo. E estes são dados do Mapa da Violência no Brasil.
Enquanto isso, facções criminosas
governavam o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, estendendo seus tentáculos a
uma capital apavorada, São Luís, a que impunham até toque de recolher.
Pedrinhas, a essa época, reunia os piores índices de chacinas e barbáries do
país, chegando ao limite de provocar comoção internacional. Porque aquele era
um governo mais ocupado com propina e superfaturamento que com o destino do
povo.
Em duas greves, as polícias Militar e
Civil ocuparam, em primeiro lugar a Assembleia Legislativa e, em segundo lugar,
a Câmara Municipal de São Luís. Por questões salarias e de condições de
trabalho.
Lemos, agora, artigo do governador
Flávio Dino, publicado no Jornal Pequeno, no qual, orgulhoso, enumera as
conquistas do Sistema de Segurança Pública a partir do ano de 2015; um sistema
que o secretário Jefferson Portela encontrou sucateado, endividado, desalentado
e que hoje é capaz de se autoplanejar para o combate à violência e à
criminalidade.
Até 2014, o Maranhão tinha o menor
número de policiais por habitante do país, as promoções, nas esferas civil e
militar, estavam congeladas, o armamento era precário, as viaturas não
resistiam a qualquer esforço maior. Em seu artigo, o governador cita que nomeou
2.500 novos policiais, contados os que vão se incorporar a partir de janeiro de
2017, adquiriu 400 novas viaturas e armas de longo alcance para o enfrentamento
de quadrilhas interestaduais que agem no Nordeste. O sistema ganhou
especialização com a criação da Superintendência de Homicídios,
Superintendência de Combate ao Narcotráfico e Superintendência de Combate à
Corrupção, sem contar a Delegacia Móvel de Homicídios que atua no local do
crime, facilitando as investigações. O último avanço estrutural foi a
inauguração do Instituto de Genética Forense, um dos maiores em estrutura
física do país, incorporado à Superintendência de Polícia Técnico-Científica,
dando maior resolutividade à elucidação de crimes no Maranhão.
O reconhecimento de organismos nacionais
veio rapidamente. Ainda em 2015, o Fórum Nacional de Segurança Pública,
constatou o Maranhão como o segundo estado menos violento do Nordeste e, neste
ano de 2016, até o mês de novembro, apontou uma redução de 23 % no número de
homicídios dolosos em relação ao ano de 2014, conforme cita o governador em seu
artigo.
Assim, a ressocialização, finalmente,
alcançou Pedrinhas. 1.500 internos estão inseridos em ações de trabalho, mais
de 800 matriculados em salas de aula e 50 oficinas de trabalho estão em pleno
funcionamento nos presídios, minando, definitivamente, o poder das facções
criminosas.
Essa evolução demonstra que, na edição
do Mapa da Violência de 2017, São Luís não mais vai figurar como uma das
cidades mais violentas do mundo, nem do Brasil e que o trabalho realizado pelo secretário
Jefferson Portela, delegado geral Lawrence Melo, comandante da PMMA, coronel
Pereira, superintendentes, delegados, policiais civis e militares, surte o
efeito almejado no Pacto pela Paz, construído tijolo sobre tijolo pelas forças
de segurança do Maranhão.
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