sábado, 24 de dezembro de 2016

A verdadeira história da passeata dos 7 contra o ajuste do ICMS e o governador Flávio Dino

JM Cunha Santos


E é certo que eram apenas 7 os participantes do fiasco armado contra o governador Flávio Dino, a título de protestar contra o ajuste do ICMS: 2 tinham ido ao encontro de uma multidão anunciada com todo estardalhaço, que não apareceu, tentar bater carteiras; 2 eram inconformados repórteres da Mirante e os outros 3 eram sonegadores de impostos contumazes, querendo saber se a lei de ajuste do ICMS não continha nenhuma cláusula que os ameaçasse de prisão. E, por algum motivo que se desconhece, nem os assessores de José Sarney e Roberto Rocha quiseram comparecer.
E um Blog noticiou que para o fracassado evento mandaram fazer 500 camisas, só para os organizadores, mas nem eles, provavelmente com medo de serem reconhecidos pelas receitas estadual e federal, apareceram por lá. Noticiou mais, que na manifestação teria apitaço, buzinaço e bandeiraço. Teve: um apito, cujo som não saiu de jeito nenhum e que Sarney soprava desesperado, tentando chamar a atenção dos circundantes; a buzina do carro de Roberto Rocha disparada doendo nos ouvidos, pedindo passagem para escapar da vergonha e uma solitária bandeira, carregada por uma espécie de Rei dos Homens que gritava: “Procurem outro doido, eu não venho mais”.
Para acabar de acabar, com muito mais manifestantes que o desesperado fiasco, do outro lado da Litorânea uma multidão de funcionários da Rádio Capital protestava contra 8 meses de atrasos de salários, décimos terceiros salários jamais pagos e nenhum recolhimento do FGTS, o que fez Roberto Rocha correr de vergonha ainda mais.
Descobririam depois que a malharia que confeccionou as 500 camisas não recolheu o ICMS devido e que desde esse dia está sob a mira do Fisco. O que faz o proprietário jurar por todos os santos que nunca mais contrata nada com Roberto Rocha e José Sarney. E como nenhuma blusa foi vendida, o dono da malharia está em dúvida se envia a conta para o jornal “O Estado do Maranhão” ou para a “Rádio Capital”, o que dá na mesma, já que nem os funcionários eles costumam pagar.

Mas alguma vitória eles tiveram. O Guinness Book está apenas no aguardo das imagens para inscrever esta como a menor passeata em toda a história política do mundo.

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