JM
Cunha Santos
“A
questão da finalidade da vida humana já foi posta inúmeras vezes. Jamais encontrou
resposta satisfatória e talvez nem a tenha sequer”, disse Sigmund Freud em seu
aplaudido tratado sobre “O mal estar na civilização”. Mas certamente que a
extorsão, a chantagem, a calúnia e a mentira comprada não encampam a finalidade
da vida. Se essa verdade serve para o que Freud chama “homem comum”, mais ainda
para homens públicos e jornalistas que detêm o poder de influenciar e até
formar a opinião pública.
Recentemente,
tratamos aqui de uma enfieira de mentiras coladas na mídia no exaurido objetivo
de atingir o governador Flávio Dino. Dentre elas as de que as UPAS iriam
fechar, de que a segunda parcela do décimo terceiro salário não seria paga e até
que o governador ia aumentar o ICMS da construção civil, quando as empresas da
construção civil sequer recolhem ICMS.
O jornal O Estado do Maranhão chegou a
noticiar, em manchete de primeira página, que a população de São Luís tinha
protestado na Litorânea contra o ajuste praticado do ICMS, quando somente 7
pessoas estavam lá. Isso não é jornalismo e nenhum jornal, por mais capenga e
desmoralizado que seja, precisa disso.
Mas
se é a saudade das “boquinhas” e “jabás” que os deixa enfurecidos, maior
indignidade cometeram agora, ao noticiar que verbas destinadas a hospitais
foram gastas com vinhos pelo governo do Maranhão, Sem, no entanto, registrar
que o crime foi cometido no governo Roseana Sarney. Mais uma vez, orientados por
uma metralha política versejada na calúnia e na difamação, dito assim pela
presença constante nas investigações da Lava Jato, do Ministério Público Federal
e do Ministério Público Estadual, usaram a informação como biombo de seus
rasteiros interesses pecuniários, tentando passar a impressão de que o ato
criminoso foi obra do governo Flávio Dino.
Essa
situação é mais indigna porque não se resume à pregação da mentira; é o
esconjuro da verdade, a ocultação do fato ao público, aos editores e, o que é
pior, cometido, infelizmente, por parte da imprensa maranhense, o que a todos
nós desmoraliza de um golpe só.
Jornalistas
de verdade não ensebam nem fatiam a informação. E homens públicos que conseguem
perceber o sentido maior da política, para usar uma expressão do próprio
governador, não cultivam o ódio nem pagam mercenários na ganância de dinheiro e
de poder.
Esse
tipo de comportamento, de fato causa mal estar na civilização.
Em 2016 houve fato fabuloso sim, apesar de Vanessa Grazziotin falar que não, dessa forma assim:
ResponderExcluir"O ano de 2016 é, sem dúvida, daqueles que dificilmente será esquecido. Ficará marcado na história pelos acontecimentos negativos ocorridos no Brasil e no mundo. Esse é o sentimento das pessoas", diz Grazziotin.
Mas, por outro lado, nem que seja apenas 1 fato positivo houve sim! É claro! Mesmo que seja, somente e só, um ato notável, de êxito. Extraordinário. Onde a sociedade se mostrou. Divino. Que ficará na história para sempre, para o início de um horizonte progressista do Brasil, na vida cultural, na artística, na esfera política, e na econômica.
Que jamais será esquecido tal nascer dos anos de 2016, apontando para frente. Ano em orientação à alta-cultura. Acontecimento esse verdadeiramente um marco histórico prodigioso. Incrementando sim o Brasil em direção a modernidade, a reformas e mudanças positivas e progressistas. Enfim: admirável.
Tal fato luminoso e sui-generis foi o:
-- «Tchau querida!»
Eis aí um momento progressista, no ano de 2016.