JM
Cunha Santos
O
senador Roberto Rocha parece se orgulhar de sua função de escudeiro (o menor
título nobiliárquico existente) do impugnável e renunciante presidente Michel
Temer, no Maranhão.
Ele,
de fato, cuida das montarias do nobre presidente enrolado na operação Lava Jato
sob a acusação de pedir e receber R$ 10 milhões em propina da Odebrecht.
Ajudante
de ordens em ordem decrescente de importância na base da nobreza braziliana
acusada de corrupção, Roberto Rocha faz tudo o que Michel Temer manda e mais um
pouco. Como pajem, acompanha esse presidente sem votos nem aprovação popular em
todas as suas jornadas, inclusive e principalmente quando lhe obrigam a votar
matérias indecentes e criminosas contra o povo brasileiro, como a malfadada PEC
dos gastos públicos e a devastadora PEC da Previdência.
Por
ordem do cavaleiro pouco andante Michel Temer, Rocha votou a favor do
impeachment de Dilma Roussef, quando todo mundo esperava o contrário e quase o
tempo todo está pendurado no colarinho (branco) do presidente suspeito, dando
suporte a tudo que o Michel propõe. Rocha até colocou um cunhado no governo
Temer, na esperança de reforçar sua suposta e inviável candidatura a
governador.
Mas a Lava Jato não perdoa e, apesar de sua
experiência na função de escudeiro, não se sabe o que Rocha fará quando Michel
Temer cair do cavalo, o que, segundo os mais abalizados analistas políticos,
deve acontecer bem antes do carnaval.
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