sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A guerra dos policiais civis e militares do Maranhão em defesa de uma pátria chamada Sociedade

JM Cunha Santos


O inimigo é o crime e o criminoso; a vítima a ser protegida dos ataques do dia a dia é o cidadão; a arma é a lei que dispara em suas mentes o ideal de proteger a população; a cidadela que se quer inexpugnável é a cidade de São Luís e o Maranhão; o front é qualquer lugar onde homens, mulheres e crianças possam estar sendo seviciados por latrocínios, homicídios, assaltos, estupros, sequestros e todas as formas de crimes e violências.
É esse o espírito que guia cada policial civil e militar do Maranhão: o coração de soldado que se expõe a qualquer risco em defesa dessa pátria chamada Sociedade e responde com a própria vida pela defesa de seus semelhantes covardemente feridos e estropiados na crueldade indescritível de homens sem alma.  A pátria desses soldados pode ser qualquer beco escuro onde alguém esteja sendo violentado em seu corpo e dignidade; qualquer selva em que assassinos estejam homiziados, qualquer recinto com reféns, todo território onde uma dor e um terror insuportáveis estejam sendo infligidos pelo homem em outro homem.
O sair de casa todos os dias sem saber se vai voltar, o viver sob a mira dos elementos mais cruéis e perigosos, o enfrentar da raiva e ódio humanos cotidianamente, faz parte de uma missão de guerreiros que travam uma batalha sem tréguas contra o crime e o crime organizado.
Nem sempre são compreendidos, porque como seres humanos também são passíveis de falhas, porque precisam parar multidões para delas separar os bandidos e se prevenir contra mais violências, porque precisam parar o trânsito para impedir assaltos a transportes coletivos e investigar dependentes químicos para deter a fúria assassina do tráfico.
As vitórias destes batalhões em guerra para toda a vida, os batalhões dos soldados contra o crime, estão em todas as estatísticas dos últimos dois anos. Os homicídios diminuíram 24 %, os crimes violentos letais intencionais diminuíram 25 %, São Luís passou 85 dias do ano de 2016 sem testemunhar um único latrocínio, reduziram-se também os assaltos a ônibus e as polícias hoje integradas do Maranhão mandaram para a cadeia nada menos que 231 assaltantes de bancos. Sem contar as quantidades históricas nas apreensões de armas e drogas no Estado e o confinamento nas prisões de um número cada vez maior de traficantes e chefões do tráfico.
E isto porque enfrentaram o armamento pesado de quadrilhas interestaduais que, como aqui, agem no Brasil inteiro; porque em defesa da Sociedade escaparam com vida ou não nas selvas e nos grandes centros urbanos.

E pouco importa que alguns desvairados, loucos e alucinados queiram mistificar essa realidade. Aos poucos, eles estão vencendo no Maranhão uma guerra que até ontem parecia impossível de vencer. 

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