JM Cunha Santos
O inimigo é o crime e o criminoso; a
vítima a ser protegida dos ataques do dia a dia é o cidadão; a arma é a lei que
dispara em suas mentes o ideal de proteger a população; a cidadela que se quer
inexpugnável é a cidade de São Luís e o Maranhão; o front é qualquer
lugar onde homens, mulheres e crianças possam estar sendo seviciados por
latrocínios, homicídios, assaltos, estupros, sequestros e todas as formas de
crimes e violências.
É esse o espírito que guia cada policial
civil e militar do Maranhão: o coração de soldado que se expõe a qualquer risco
em defesa dessa pátria chamada Sociedade e responde com a própria vida pela
defesa de seus semelhantes covardemente feridos e estropiados na crueldade
indescritível de homens sem alma. A
pátria desses soldados pode ser qualquer beco escuro onde alguém esteja sendo
violentado em seu corpo e dignidade; qualquer selva em que assassinos estejam
homiziados, qualquer recinto com reféns, todo território onde uma dor e um
terror insuportáveis estejam sendo infligidos pelo homem em outro homem.
O sair de casa todos os dias sem saber
se vai voltar, o viver sob a mira dos elementos mais cruéis e perigosos, o
enfrentar da raiva e ódio humanos cotidianamente, faz parte de uma missão de
guerreiros que travam uma batalha sem tréguas contra o crime e o crime
organizado.
Nem sempre são compreendidos, porque
como seres humanos também são passíveis de falhas, porque precisam parar
multidões para delas separar os bandidos e se prevenir contra mais violências,
porque precisam parar o trânsito para impedir assaltos a transportes coletivos
e investigar dependentes químicos para deter a fúria assassina do tráfico.
As vitórias destes batalhões em guerra
para toda a vida, os batalhões dos soldados contra o crime, estão em todas as
estatísticas dos últimos dois anos. Os homicídios diminuíram 24 %, os crimes
violentos letais intencionais diminuíram 25 %, São Luís passou 85 dias do ano
de 2016 sem testemunhar um único latrocínio, reduziram-se também os assaltos a
ônibus e as polícias hoje integradas do Maranhão mandaram para a cadeia nada
menos que 231 assaltantes de bancos. Sem contar as quantidades históricas nas
apreensões de armas e drogas no Estado e o confinamento nas prisões de um
número cada vez maior de traficantes e chefões do tráfico.
E isto porque enfrentaram o armamento
pesado de quadrilhas interestaduais que, como aqui, agem no Brasil inteiro;
porque em defesa da Sociedade escaparam com vida ou não nas selvas e nos
grandes centros urbanos.
E pouco importa que alguns desvairados,
loucos e alucinados queiram mistificar essa realidade. Aos poucos, eles estão
vencendo no Maranhão uma guerra que até ontem parecia impossível de vencer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário