Francisco Zavascki
escreveu nas redes sociais, no ano passado, que a família sofria ameaças e que
havia movimentos variados para frear a Lava Jato, relatada por seu pai, morto
em desastre aéreo nesta quinta-feira. Causa de acidente ainda será investigada
Congresso Em Foco
O advogado Francisco Zavascki, filho do ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki,
falecido nesta quinta-feira (19), usou as redes sociais,
em maio do ano passado, para relatar ameaças contra a sua família em razão do
papel de relator exercido por seu pai na Operação Lava
Jato. Na mensagem, ele dizia que havia “movimentos dos
mais variados tipos para frear” a Lava Jato e alertava para o risco que sua
família corria.
“É óbvio que há movimentos dos mais variados tipos para frear a Lava
Jato. Penso que é até infantil que não há, isto é, que criminosos do pior tipo
(conforme MPF afirma) simplesmente resolveram se submeter à lei! Acredito que a
Lei e as instituições vão vencer. Porém, alerto: se algo acontecer com alguém
da minha família, vocês já sabem onde procurar…! Fica o recado!”, escreveu Francisco
em seu Facebook.
Na ocasião, o ministro confirmou o teor da mensagem do filho, mas
procurou minimizar o assunto. “Não tenho recebido nada sério”, disse em junho à
Agência Brasil. O ministro, porém, não deu detalhes sobre as ameaças. O
comentário foi feito após uma palestra em Brasília, no dia 6 de junho, quando a
imprensa repercutiu a postagem feita no dia 26 de maio pelo filho do
magistrado.
Nesta quinta,
Francisco confirmou a morte do pai em um desastre aéreo, quando voava de São
Paulo para Paraty (RJ), no litoral fluminense. Não há informações sobre a causa
do acidente nem a confirmação do nome das demais pessoas que estavam na
aeronave, modelo Beechcraft C90GT, prefixo PR-SOM. O avião pertencia ao
empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono do Hotel Emiliano, em São Paulo e no
Rio.
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