A mãe dos suspeitos é a suposta mandante do crime e está foragida. A
irmã dela, o cunhado e a sobrinha, de 9 anos, foram mortos a tiros
A polícia prendeu
nesta quinta-feira (23/2) dois irmãos gêmeos, acusados de participação no
assassinato dos tios e da prima, de 9 anos. O motivo do crime era uma disputa
familiar por herança de R$ 7 milhões. A mãe dos gêmeos, Simone Gonçalves
Resende, é suspeita de ter encomendado o crime e está foragida. A irmã dela
Soraya Gonçalves, 37, o cunhado Wagner Salgado, 42, e a filha do
casal, Geovanna, foram mortos a tiros na sexta-feira (17), em São Gonçalo (RJ).
A polícia deteve
Matheus Resende Khalil, 23, nesta quinta. Ele contou que levou dois homens até
o local do crime. Em seguida, abriu a casa da avó, que estava vazia e fica ao
lado do prédio em que a tia morava, e os deixou entrar. Por uma janela, os
assassinos passaram para o imóvel vizinho e mataram a família.
De acordo com
Matheus, ele não sabia que os homens que levava eram assassinos. Ele disse
ainda que cumpriu ordens da mãe. Lucas Resende Khalil, cuja prisão preventiva
já havia sido decretada, foi preso na manhã desta quinta-feira em Saquarema,
Região dos Lagos (RJ). Os homens contratados também seriam desse município.
Wagner, que era
diretor de eventos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Gonçalo, era
advogado cível e atuava na disputa judicial envolvendo o inventário do pai de
Soraya. A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo investiga se a morte
do casal e de sua filha tem ligação com o caso, que se arrasta há 20 anos.
Soraya, que é
adotada, chegou a pedir na Justiça que houvesse prestação de contas no
inventário do pai. A solicitação ainda não foi julgada. A Delegacia ainda não
descarta que outras hipóteses tenham motivado o crime. Segundo o jornal O
Globo, o prédio onde a família foi morta pertencia à mãe de Soraya, que também
mora no local.
Para o presidente
da OAB São Gonçalo, Eliano Enzo, tudo leva a crer que não houve
arrombamento no apartamento quando a família foi atacada. Soraya e a filha
morreram no local. Wagner, que levou três tiros na cabeça, chegou a ser levado
para o Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê, mas não resistiu aos
ferimentos.
Nota da OAB-RJ
A OAB do Rio de Janeiro divulgou uma nota de pesar pela morte do diretor, lembrando dos serviços prestados à instituição e pedindo agilidade na resolução do caso. “A presidência da OAB/RJ já entrou em contato com a Secretaria Estadual de Segurança para exigir rapidez na investigação do bárbaro crime. A Seccional se solidariza com a advocacia local na pessoa de seu presidente Eliano Enzo e oferece todo o apoio neste momento de grande tristeza e revolta”, diz a nota.
(Estadão)
Nota da OAB-RJ
A OAB do Rio de Janeiro divulgou uma nota de pesar pela morte do diretor, lembrando dos serviços prestados à instituição e pedindo agilidade na resolução do caso. “A presidência da OAB/RJ já entrou em contato com a Secretaria Estadual de Segurança para exigir rapidez na investigação do bárbaro crime. A Seccional se solidariza com a advocacia local na pessoa de seu presidente Eliano Enzo e oferece todo o apoio neste momento de grande tristeza e revolta”, diz a nota.
(Estadão)
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