O
secretário da Fazenda do Maranhão, Marcellus Ribeiro, nesta manhã (14), afirmou
que consumidores de menor renda, que utilizam até 50 kw por mês, continuarão
isentos do Imposto sobre as Operações de Circulação de Mercadorias e Serviços
de Transportes e Comunicação (ICMS). “Metade dos usuários no estado estão entre
os que utilizam até 50 kw, portanto, não serão alcançados por esse reajuste”,
explicou.
Durante
entrevista, o secretário relembrou que o pacote de alteração das alíquotas de
ICMS, aprovado pela Assembleia Legislativa, é um dos mais moderados e
ponderados do Brasil, em comparação ao aplicado em outros estados brasileiros.
O gestor ponderou, ainda, que a medida é decorrente da queda do Produto Interno
Bruto (PIB) do Brasil e na consequente diminuição dos repasses federais, que
fez com que só o Maranhão deixasse de receber cerca de R$ 1,2 bilhões nos
últimos dois anos.
No
segmento energia, preservou-se as alíquotas praticadas sobre as atividades
comercial e industrial em 18%, o que garante a continuidade na política de
incentivos a setores estratégicos ao desenvolvimento do Estado. A maioria dos
estados pratica alíquota de 25%, como é o caso de Minas Gerais e Mato Grosso.
A Lei
estabelece um equilíbrio das classes de consumo, mantendo a isenção para consumidores
de menor renda que utilizam até 50 kw. Além disso, produtores rurais que
consumirem até 300 kw estão isentos. A tributação da energia ainda é mais baixa
do que a de outros estados como Paraná (29%), Minas Gerais (30%), Mato Grosso
(30%) e Rio de Janeiro (32%).
Maranhão
tem a 7ª menor tributação
Segundo o
secretário Marcellus Ribeiro, o estado está entre os que praticam
menor tributação em alíquota de energia, telefonia e combustível,
após o ajuste do Imposto sobre as Operações de Circulação de Mercadorias e
Serviços de Transportes e Comunicação (ICMS). “O ajuste no Maranhão foi
moderado, visto que 20 estados da Federação ainda possuem alíquotas mais
elevadas. Ele permitirá que o Governo
mantenha seu nível de investimentos em importantes áreas, como educação, saúde e
infraestrutura”, explicou.
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