JM Cunha Santos
Já se tornou cômico,
ridículo, repetitivo e chato nesse e em outros estados, a oposição se
aproveitar da força incontrolável das águas de março e dos problemas que vem
com elas para fazer proselitismo político, desancando administrações
adversárias. Mas alguém pode se lembrar de algum ano em que as águas de março
não romperam galerias, não danificaram bueiros e anularam obras de drenagem,
não invadiram casas, alagaram bairros e arrasaram cidades em todos os mundos?
Ninguém. Nem mesmo os deputados sarneisistas Wellington do Curso e Eduardo Braide.
E estes, com fogo na boca
e maldade nas almas eleitoralmente derrotadas, fazem questão de esquecer que
foi principalmente um intenso e histórico trabalho de pavimentação asfáltica e
drenagem profunda feito pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior que lhe permitiu
vencer as últimas eleições. E acima das perseguições políticas e do derrame de
recursos por eles mesmos (Braide e Wellington) promovido em São Luís na última
eleição, além da destoante barbaridade midiática do Sistema Mirante de
Comunicação. Tanto que pela primeira vez não tivemos notícias de alagamentos em
bairros como Curva do Noventa, Apaco, Cohatrac Gangan, Coroadinho, dentre outros,
pois o prefeito construiu nada menos que 25 quilômetros de drenagem profunda na
cidade, obra que uns e outros, 50 anos no poder, não ergueram sequer uma
sobrancelha para realizar. Mesmo sabendo e vendo que a cidade estava afundando
sobre si mesma.
Em um único dia choveu
16,5 % de todo o esperado para o mês de março este ano, um pequeno dilúvio que,
se alterou o bem estar dos ludovicenses, também molhou as gargantas dos
verdadeiros culpados de todos os desacertos do Maranhão, deixando-os capazes de
desgastarem-se em asneiras e impropérios, mas ainda incapazes de qualquer
contribuição para o bem de São Luís.
As águas de março não são
impiedosas, porém, somente com avenidas ruas e estradas. Um dilúvio judicial se
abate sobre a principal líder dos arrasadores do Maranhão e de São Luís,
Roseana Sarney, cuja casa, sob sequestro da Justiça na Ilha de Curupu, também
está alagada de preocupações. Qualquer pesquisa mais aprofundada mostrará o
quanto o mês de março costuma ser cruel com os mafiosos, corruptos e traidores.
As águas de março não
trazem somente o verão.
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