Quem ama o Carnaval e não quer descansar dos dias de folia vai poder
brincar um pouco mais no tradicional Lava-Pratos em São José de Ribamar,
realizado há 70 anos. O evento, que este ano chega à sua 71ª edição, será
realizado no Parque Municipal do Folclore Therezinha Jansen, orla marítima, e
estima receber mais de 100 mil pessoas, neste sábado (04) e domingo (05). A
festa é promovida pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de
Cultura e Turismo (Sectur), e Prefeitura Municipal de São José de Ribamar.
“A folia de Lava-Pratos conta com uma programação que valoriza todos os
gostos. Por sua dimensão, diversidade e organização, essa festa em São José de
Ribamar é uma das mais importantes do calendário cultural maranhense.
Certamente, este ano teremos mais uma edição de sucesso com apoio garantido do
Governo do Maranhão”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo
(Sectur), Diego Galdino.
Programação
No sábado (04), a festa começa às 21h, com os shows do grupo N’Gandaya;
banda Da 1 Rollé; e banda Energia. No domingo (05), a programação tem início
mais cedo, às 13h30, com Samba de Boa; Leiliane Frazão e Banda; Banda Regional
Fenix; MC Afonso Twister; Bicho Terra, Pepê Júnior e Gargamel e Os Smurfes.
O público também vai brincar o Lava-Pratos com as escolas de samba
Marambaia, Terrestre do Samba, Túnel do Sacavém, Turma do Quinto, Unidos de
Fátima e Unidos de Ribamar, além de 15 blocos tradicionais.
A origem
O Lava-Pratos é considerado por historiadores da cidade como o primeiro
carnaval fora de época do Brasil. Teve sua origem em 1946, chamado de “Carnaval
da Vitória”, batizado após a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
Começou quando a Escola de Samba Batuqueiro Naval resolveu, na
terça-feira de Carnaval, visitar agremiações em São Luís, dentre elas a Turma
da Mangueira, Turma do Quinto e Águia do Samba. As escolas resolveram retribuir
a gentileza no primeiro domingo da Quaresma, e deram início à peregrinação até
São José de Ribamar sempre que consideradas campeãs do Carnaval da capital
maranhense.
Há quem afirme que o nome tem relação com o dia em que os garçons, que
trabalharam nos dias de Carnaval, faziam sua folia momesca sempre no fim de
semana seguido do período oficial.
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