A investigação da Polícia Federal apontou que
fiscais permitiam que alimentos impróprios para consumo circulassem no mercado
interno e servissem, inclusive, como merenda escolar. Uma das empresas usava
ácido ascórbico para maquiar os produtos.
CBN
A Polícia Federal descobriu que as
empresas JBS, BRF Brasil e Seara, investigadas na operação Carne Fraca,
aproveitavam carnes impróprias para consumo para comercialização. Uma das
empresas usava ácido ascórbico para maquiar os produtos podres.
Foram alvos de mandados de prisão
preventiva o gerente de relações institucionais da BRF, Roney Nogueira dos
Santos, e o diretor da BRF para o Centro-Oeste, André Baldissera.
A PF também cumpriu mandados de busca
na sede do Ministério de Pesca e Agricultura em Brasília. Os servidores atuavam
para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados
sanitários sem qualquer fiscalização.
Ao todo, foram expedidos 309 mandados
judiciais, entre eles, 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária e 77 de
condução coercitiva.
A operação Carne Fraca tem o objetivo
de desarticular um grupo liderado por fiscais agropecuários federais e
empresários do agronegócio, que apura o envolvimento de fiscais num esquema de
liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.
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