Cinco dias depois de completar 60
anos, a doméstica Marileide Soares cumpriu um importante compromisso com sua
saúde, indo à Unidade Básica do São Francisco para tomar, pela primeira vez, a
vacina contra a gripe. A idosa foi uma das pessoas que procuraram, nesta
segunda-feira (17), uma das 62 unidades de saúde da rede municipal, onde
começou a campanha nacional de vacinação contra a gripe. A campanha é realizada
pelo Ministério da Saúde e coordenada pela Prefeitura de São Luís, na capital
maranhense. A ação de saúde se estende até 26 de maio, com o "dia D"
programado para o dia 13.
De acordo com a Secretaria Municipal
de Saúde (Semus), a meta é vacinar 80% do público alvo, que este ano inclui
professores de escolas públicas e privadas que estejam em atividade, além de
pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a 4 anos de idade,
gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), profissionais de saúde,
indígenas, portadores de doenças crônicas, população privada de liberdade e
funcionários do sistema prisional.
A secretária municipal de Saúde,
Helena Duailibe, orienta a população a procurar logo os postos. "A cidade
está tendo uma variação climática muito grande que favorece o aparecimento de
casos de gripe e essa vacina demora cerca de duas semanas para fazer efeito;
por isso, quanto mais cedo o público alvo procurar o posto de vacinação melhor
porque fica imunizado com mais antecedência", explica Helena Duailibe.
A secretária de Saúde lembra que é
indispensável levar o cartão de vacinação, mas se não tiver, pode ser feito na
unidade. Pessoas com mais de 60 anos devem apresentar o RG e aqueles que têm
doença crônica ou autoimune devem levar o relatório médico comprovando a
patologia. Para os professores é exigida a comprovação da atividade
profissional.
PREVENÇÃO
A vacinação tem sido a estratégia
utilizada no Brasil para evitar as internações e complicações, inclusive
óbitos, causadas pela gripe nos grupo mais suscetíveis ao agravamento de
doenças respiratórias. Estudos científicos comprovam que a vacinação contribui
para redução de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a
75% a mortalidade por complicações da influenza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário