JM
Cunha Santos
E
eis a irrefutável diferença: Flávio Dino inspira confiança ao Maranhão e ao
país. O grupo Sarney, ocupado em saquear os cofres do Estado e dilapidar
ministérios e estatais, do capo ao mais insignificante mercenário, não inspira
nem gera confiança a mais ninguém.
Desde
o início do seu governo, nos primórdios das crises econômica e institucional, o
governador propôs tributar as grandes fortunas e cobrar os bilhões sonegados em
impostos por grandes empresas e bancos do país. Trata-se de uma conta
trilionária. Entre impostos não recolhidos, multas aplicadas por sonegação e
outras irregularidades, o saldo dos 500 maiores devedores atingia até bem pouco
tempo, a fantástica quantia de R$ 392 bilhões. Dívida de empresas e bancos que
lucraram à estratosfera com a sonegação e os juros altos aplicados no país. E
inscrevam-se aí nomes famosos como Casas Bahia, Sadia, Wolksvagen e Renault.
Mas
a ONG Contas Abertas calculou que o total do valor inscrito na dívida ativa
chega a R$ 1,5 trilhão – 50 vezes o dinheiro que o governo federal precisa para
cobrir o rombo no orçamento. Evidentemente, as propostas do governador do
Maranhão não foram levadas em consideração. O governo prefere cobrar ao povo o
preço da crise: nos juros do cartão de crédito e de financiamentos, na alta do
dólar, na elevação de tarifas de serviços públicos, na alta da inflação e, por
último, com a malfadada reforma da Previdência. Tudo o que o governador Flávio
Dino quis e quer evitar pelo custo social (em desemprego e redução drástica do
padrão de vida, principalmente) que esse nó econômico representa.
O
governador se nos apresenta agora novas propostas. Dentre elas a paralisação
imediata de qualquer proposta legislativa que mexa em direitos sociais,
especialmente a reforma da Previdência; reduzir taxa de juros e manter câmbio
competitivo para empresas exportadoras; recuperar ambiente de estabilidade e
segurança jurídica, imprescindíveis para ciclo consistente de investimentos
privados; usar parte pequena das reservas internacionais para programas de
investimentos públicos, especialmente rodovias e ferrovias; reforma tributária
que leve a novo pacto federativo e à distribuição mais justa da carga de
impostos sobre capital financeiros e rentismo; dialogo amplo entre os partidos
políticos e principais lideranças nacionais com a compreensão de que fora da
politica não há solução. E acrescenta que sem um caminho como esse, teremos muita
pirotecnia e muitos confrontos, mas nenhuma solução para os problemas da
população.
E
eis a outra grande diferença: o governador Flávio Dino se preocupa e aponta
soluções para resolver os reais problemas desta Nação. Coisa com que a grande
maioria dos que aqui governaram jamais quiseram se preocupar.
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