terça-feira, 9 de maio de 2017

A farsa da delação contra Flávio Dino

Quando o Portal G1 avalia o governo Flávio Dino como o segundo mais eficiente do Brasil, as moscas se movem, as baratas voam e os ratos deixam o esgoto no Maranhão.

JM Cunha Santos


Classificado como o segundo governador mais eficiente do Brasil, sedimentando sua gestão em políticas públicas de atendimento e proteção à pessoa, o governador Flávio Dino foi vítima de uma delação costurada com os fios da direita brasileira que teme o surgimento de lideranças nacionais à esquerda das esquisitices que tramam no Palácio do Planalto. Uma farsa, que se desfaz no reconhecimento nacional de que temos hoje no Maranhão um governo 100 % honesto, sem notícias de corrupção e nas contradições de uma delação orquestrada nos bastidores da politicalha daqueles que, aqui e lá fora, atolados até o pescoço no lamaçal das improbidades e propinas, querem arrastar para a mesma areia movediça aonde estão, outros que jamais estiveram lá.
Quando, a nível nacional, o Portal G1 afere que o governador Flávio Dino cumpriu 78 % de suas promessas de campanha e o avalia como o segundo governador mais eficiente do Brasil, as moscas se movem, as baratas voam e os ratos deixam o esgoto no inútil despropósito de manchar a imagem de um governo que até aqui tem permanecido sem manchas.
O jornal Folha de São Paulo percebeu que a delação do senhor José de Carvalho Filho foi feita em torno de um projeto de lei sobre o qual o então deputado federal Flavio Dino jamais se manifestou e que, por isso mesmo, acabou arquivado logo depois. Percebeu, ainda, que a Procuradoria Geral da República apontou uma doação de R$ 400 mil – o dobro do delatado por José Carvalho.
O embuste, assim, se desmente por si próprio, mas traz consigo um insofismável vício de origem. Com José Sarney entalado pelas denúncias e gravações do executivo da Transpetro, Sérgio Machado, que o apontam como beneficiário de uma propina de R$ 18 milhões, Roseana Sarney acossada na Justiça por suas aventuras rocambolescas na Máfia da Fazenda e nos propinodutos da UTC Constran, Lobão citado por quase todos os delatores da Lava Jato, tornou-se inadiável, principalmente por razões eleitorais, envolver o governador Flávio Dino em algum tipo de delação.
Para todos esses que se esmeram em fulminar direitos e garantias dos trabalhadores com suas reformas pusilânimes, um governador que reergue o sistema educacional do estado, devolve as conquistas do magistério, reconstrói o sistema estadual de segurança, investe em agricultura familiar, cumpre quase todas as promessas de campanha e é avaliado como o segundo mais eficiente do país, é um perigo que precisa ser afastado. E se, ainda por cima, conduz um governo imune a denúncias de corrupção, representa uma ameaça insuportável aos áulicos do sarneisismo, aos que sempre se alimentaram do suborno, do aliciamento e do patrimônio da população.

E eis aí a origem dessa delação que, classificada a olhos vistos como uma monumental mentira, jamais será premiada.

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