Quando o Portal G1 avalia o governo
Flávio Dino como o segundo mais eficiente do Brasil, as moscas se movem, as
baratas voam e os ratos deixam o esgoto no Maranhão.
JM Cunha Santos
JM Cunha Santos
Classificado como o segundo governador
mais eficiente do Brasil, sedimentando sua gestão em políticas públicas de
atendimento e proteção à pessoa, o governador Flávio Dino foi vítima de uma
delação costurada com os fios da direita brasileira que teme o surgimento de
lideranças nacionais à esquerda das esquisitices que tramam no Palácio do
Planalto. Uma farsa, que se desfaz no reconhecimento nacional de que temos hoje
no Maranhão um governo 100 % honesto, sem notícias de corrupção e nas
contradições de uma delação orquestrada nos bastidores da politicalha daqueles
que, aqui e lá fora, atolados até o pescoço no lamaçal das improbidades e
propinas, querem arrastar para a mesma areia movediça aonde estão, outros que
jamais estiveram lá.
Quando, a nível nacional, o Portal G1
afere que o governador Flávio Dino cumpriu 78 % de suas promessas de campanha e
o avalia como o segundo governador mais eficiente do Brasil, as moscas se
movem, as baratas voam e os ratos deixam o esgoto no inútil despropósito de
manchar a imagem de um governo que até aqui tem permanecido sem manchas.
O jornal Folha de São Paulo percebeu que
a delação do senhor José de Carvalho Filho foi feita em torno de um projeto de
lei sobre o qual o então deputado federal Flavio Dino jamais se manifestou e
que, por isso mesmo, acabou arquivado logo depois. Percebeu, ainda, que a Procuradoria
Geral da República apontou uma doação de R$ 400 mil – o dobro do delatado por
José Carvalho.
O embuste, assim, se desmente por si
próprio, mas traz consigo um insofismável vício de origem. Com José Sarney
entalado pelas denúncias e gravações do executivo da Transpetro, Sérgio
Machado, que o apontam como beneficiário de uma propina de R$ 18 milhões,
Roseana Sarney acossada na Justiça por suas aventuras rocambolescas na Máfia da
Fazenda e nos propinodutos da UTC Constran, Lobão citado por quase todos os
delatores da Lava Jato, tornou-se inadiável, principalmente por razões
eleitorais, envolver o governador Flávio Dino em algum tipo de delação.
Para todos esses que se esmeram em
fulminar direitos e garantias dos trabalhadores com suas reformas pusilânimes,
um governador que reergue o sistema educacional do estado, devolve as
conquistas do magistério, reconstrói o sistema estadual de segurança, investe
em agricultura familiar, cumpre quase todas as promessas de campanha e é
avaliado como o segundo mais eficiente do país, é um perigo que precisa ser
afastado. E se, ainda por cima, conduz um governo imune a denúncias de
corrupção, representa uma ameaça insuportável aos áulicos do sarneisismo, aos
que sempre se alimentaram do suborno, do aliciamento e do patrimônio da
população.
E eis aí a origem dessa delação que,
classificada a olhos vistos como uma monumental mentira, jamais será premiada.
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