Coube-nos
governar nosso Estado numa das fases mais difíceis da história do Brasil.
Somam-se recessão econômica, crise política e institucional, com severas
repercussões fiscais e sociais, em todo o país. Para enfrentar mares tão
bravios, é preciso ter firmeza no leme, sabedoria na navegação e muita união de
todos que estão no mesmo barco.
A união
que temos buscado não é fruto da ausência de divergências, mas sim da
priorização das convergências possíveis, mediante amplo diálogo. Temos exercido
esse método por vários caminhos: orçamento participativo, fóruns, seminários,
conferências, conselhos, caravanas.
Esta
semana, demos mais um passo na concretização desse método de governo. Em evento
com empresários na FIEMA, em 2014, assumi o compromisso de manter o diálogo
aberto com o setor para criar um ambiente de negócios favorável a todos, com
total respeito à legalidade. É o que temos feito desde o início e agora
aprofundamos com a Caravana pelo Desenvolvimento Empresarial.
Logo no
primeiro mês de governo, criei o Conselho Empresarial do Maranhão, reunindo as
principais instituições estaduais do setor para debater formas de ampliar o
desenvolvimento de nosso estado. Neste fórum, debatemos diversas medidas
tomadas por nosso governo, como o Programa Mais Empresas, a revisão da tabela
do SIMPLES, incentivos fiscais setoriais e simplificação de procedimentos de
licença ambiental.
Nos
diálogos com os empresários, também temos tratado da necessária
responsabilidade fiscal, especialmente nessa hora de crise tão aguda. Fico
satisfeito de saber que estamos no caminho certo quando vemos que a Firjan
(Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) nos coloca em 2° lugar no ranking
dos estados com melhor situação fiscal. Essa gestão responsável, cortando
desperdícios, é que tem nos permitido atravessar a crise nacional sem os mesmos
infortúnios de outros estados, que convivem com atrasos de salários e cortes de
serviços essenciais.
A
responsabilidade fiscal é fundamental para a sociedade, pois imaginemos os
efeitos sobre o comércio maranhense se o Estado não pagasse os seus servidores
públicos. Ou se paralisássemos as 890 obras que mantemos, imprescindíveis para
a geração de oportunidades para milhares de empresas e trabalhadores. Nossa
disciplina fiscal também tem garantido a ampliação de serviços públicos e
investimentos. Hoje temos mais escolas, policiais, hospitais, viaturas
policiais, ambulâncias, unidades do VIVA e restaurantes populares do que no
passado.
Visando
ampliar esses avanços, demos início esta semana à Caravana pelo Desenvolvimento
Empresarial, que percorrerá 20 cidades de todas as regiões para ouvir dos
empresários sugestões de parcerias visando ao crescimento de nosso estado.
As
Caravanas também são um momento de apresentar aos empresários nosso novo
programa, o Maranhão Juro Zero. Por meio dele, o Governo do Maranhão irá cobrir
os gastos com juros em empréstimos junto ao Banco do Brasil para micro e
pequenos empresários. Com essa ação, pretendemos movimentar R$ 92 milhões na
economia do estado. O programa é dividido entre as 21 microrregiões do
estado, proporcionalmente ao número de empresas ativas.
Com ações
como essas e dialogando com os empresários nas Caravanas, vamos criando um
ambiente de negócios mais equânime a todos. Sem favorecimentos ou privilégios
típicos do passado (que não voltará). Convido a todos os empresários do
Maranhão a participar das próximas edições da Caravana Empresarial,
participando da construção de um Maranhão de Todos Nós.
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