quarta-feira, 24 de maio de 2017

Salangô: De símbolo de corrupção no governo Roseana Sarney a estuário de produção agrícola no governo Flávio Dino

JM Cunha Santos


Foi mais um, entre os formidáveis escândalos de corrupção das administrações Roseana Sarney. Concebido em 1993, através de quatro convênios com a União, que repassou R$ 70 milhões ao estado, o projeto Salangô I jamais seria concluído. Esses recursos, ou se afogaram nas águas do rio Mearim ou desapareceram em contas particulares não identificadas, pois a então governadora sequer se dignaria a instaurar inquérito administrativo para apurar o destino dos R$ 70 milhões. Três órgãos de controle, o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público e a Corregedoria Geral do Estado identificariam o rombo.
Reativado e revitalizado no governo Flávio Dino, o Projeto de Assentamento Estadual Salangô II, localizado no município de São Mateus, é hoje o maior projeto agrícola de irrigação do Maranhão, talvez do Nordeste, com área de 3.600 hectares. Desta feita, como anotaria a presidente do Iterma, Margareth Mendes, para ter direito à posse da terra a pessoa tem que morar em São Mateus, ser agricultor e não empresário, não pode arrendar a terra, tem que trabalhar nela e dar uso social.
O projeto concebido no início da década de 90 previa apenas a plantação de arroz. Hoje, além do arroz, os agricultores plantam melancia, melão, milho verde, maracujá, maxixe, quiabo etc., contando com assistência técnica e sementes, além do apoio do governo para comercialização dos produtos. Até 2016, foram 317 hectares de produção e para 2017 a estimativa é alcançar uma área de 600 hectares, sem contar que a regularização fundiária está permitindo aos agricultores a definitiva titulação de suas terras.

Neste final de semana, uma equipe do governo, acompanhada de jornalistas, estará em visita ao Projeto Salangô. A mesma mídia que no passado denunciou a formidável corrupção em torno do projeto testemunhará a abissal diferença entre dois modelos de administração: o dos Sarney, afundado em projetos desastrosos, megalomaníacos, sem função social e destinados ao desvio de verbas e este que se inaugurou em 2015, transparente e honesto, gerando emprego e renda e que em todos os seus atos privilegia os trabalhadores e estimula a produção. 

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