quinta-feira, 1 de junho de 2017

Jefferson Portela contesta ataques de políticos ao sistema de segurança no caso dos policiais desaparecidos e mortos em Buriticupu

JM Cunha Santos

Foto: Nilson Figueiredo
Elucidado o caso dos policiais militares desparecidos e mortos de Buriticupu, cabo Júlio Cesar da Luz Pereira e o soldado Carlos Alberto Constantino de Sousa, o secretário Jefferson Portela, durante entrevista coletiva concedida no auditório da SSP, na manhã de ontem, respondeu às críticas e ataques feitos por políticos no decorrer das investigações. Iniciou dizendo que, ao contrário do que apregoaram nas tribunas e na mídia, não se tratava de um caso de desaparecimento, mas que a questão envolvia desvios de condutas com práticas de crimes e envolvimento em organização criminosa.
Para Jefferson Portela, os que atacaram o Sistema de Segurança em virtude do desaparecimento dos policiais queriam aparecer, ganhar votos ou desinformar a população. Ele afirmou que o inquérito policial é uma atividade sigilosa, não é assunto para palanque. “A polícia fala quando alcança a verdade dos fatos”, disse reafirmando que a polícia do Maranhão não age sob pressão.
Segundo Jefferson Portela, o desaparecimento do cabo e do soldado foi mais um ato num rol de crimes entre os quais constavam assaltos e extorsão. “Recebemos acusações falsas e levianas mas tivemos que manter silêncio para não atrapalhar as investigações”, declarou informando que a formalização dos pedidos de prisões pela polícia foi feita ainda em fevereiro o que só não aconteceu porque o juiz da comarca de Cururupu se julgou incompetente para atuar nos autos do processo. Coube, agora, à Justiça Militar decretar as prisões do tenente Josuel Alves Aguiar e dos soldados Tiago Viana Gonçalves e Glaydstone de Sousa Alves. “Ficamos na dependência de uma decisão judicial e quem falou o contrário mentiu, ou por desconhecimento ou por má fé”, disparou.
A verdade é que enquanto a oposição atacava o sistema de segurança pública a investigação prosseguia, tanto que mais de 40 pessoas foram ouvidas pela polícia Civil no correr do inquérito.

As investigações continuam e mais pessoas deverão ser ouvidas, inclusive as que foram vítimas de extorsão, coação e intimidação por parte da quadrilha. 

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