sábado, 10 de junho de 2017

Justiça está no encalço de Lobão por propinas de Belo Monte e Angra 3


O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, determinou nesta sexta-feira, 9, a prorrogação por mais 60 dias do inquérito contra o senador Edison Lobão (PMDB-MA). Lobão é acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Fachin acatou pedido do procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, que quer mais dois meses para concluir diligências pendentes na investigação, entre elas o depoimento de Lobão.

A investigação contra o senador foi aberta em março do ano passado. Lobão é acusado de receber dinheiro desviado de contratos da construção da usina de Belo Monte, quando era ministro de Minas e Energias, entre 2008 e 2015, durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT.
Por outro lado, a Polícia Federal acusa os senadores Edison Lobão, Renan Calheiros e Romero Jucá de lavagem de dinheiro e corrupção passiva após conclusão do inquérito que apurou o pagamento de propinas na licitação da Usina Hidrelétrica de Angra 3, obra orçada em 3,1 bilhão pela qual os três mosqueteiros teriam recebido R$ 65 milhões.


Com informações da revista Veja e Estadão. 

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