JM Cunha Santos
É cada dia mais crítica a situação do
senador maranhense Edison Lobão. Ontem, o procurador geral da República,
Rodrigo Janot, pediu a abertura de mais um inquérito contra o senador que já
responde a outros 4 no Supremo Tribunal Federal. Lobão está tão enrolado que se
não forem produzidas provas contra ele pode ser condenado por excesso de
inquéritos, suspeitas e denúncias.
A Procuradoria Geral da República pede
também a quebra do sigilo bancário do senador, envolvido até com uma holding
instalada nas Ilhas Cayman convenientemente chamada “Montanha de Diamantes, em
tradução literal.
Em inquérito relativo à Usina de Belo
Monte, Lobão é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas seu nome
aparece também em denúncias de desvios na Eletronuclear. Ao lado de Renan
Calheiros, Romero Jucá, Fernando Collor de Melo e José Sarney, Lobão aparece em
uma lista de sonegadores de impostos da Receita Federal que chegou a pedir
acesso às investigações em torno de seu nome à Operação Lava Jato. E surge
também na investigação de uma propina no valor de R$ 30 milhões que teria sido
paga por Ricardo Pessoa, da UTC Constran, cota do fabuloso escândalo de
corrupção da Petrobrás. O lobo está cercado pela Justiça; falta só prender.
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