Entre
junho de 2016 e junho deste ano, 409 gestantes e mães cujos filhos
recém-nascidos precisaram de internação hospitalar após o parto, as chamadas
puérperas, receberam atenção e acolhimento especializado do Governo do Maranhão
em Imperatriz.
Com a
entrega da Casa da Gestante Dra. Eimar de Andrade Melo, realizada em 16 de
julho do ano passado, moradoras do município, e de toda a Região Tocantina, que
necessitaram de um teto enquanto aguardavam a chegada ou alta dos seus filhos,
também encontraram um ambiente agradável e equipes multiprofissionais
disponíveis 24h para o acompanhamento dos pacientes.
“Desde
que eu fui recebida, me informaram que se eu precisasse de qualquer coisa podia
avisar. Graças a Deus não precisei de nada em relação à saúde, mas fico muito
feliz em saber que tem uma equipe para nos atender e que eles se preocupam com
a gente”, diz Jaqueline Moreira, gestante de Balsas que no mês de maio
completou um mês de estadia na casa.
Por
turno, sete profissionais como enfermeiros e técnicos fazem o acompanhamento
integral das mães. Além deles, há ainda um médico disponível todos os dias,
fonoaudiólogo, nutricionista, assistente social, psicólogo, entre outros.
Sempre que precisam de atendimento hospitalar, as pacientes são imediatamente
encaminhadas à unidade de referência do lugar, o Hospital Regional Materno
Infantil de Imperatriz, que fica a apenas 200 metros de distância. “Nossa
prioridade é oferecer o bom acompanhamento, todo o suporte para garantir que
corra tudo bem, reduzindo assim a mortalidade tanto materna quanto infantil”,
afirma a coordenadora da Casa, Ariane Heringer.
Além da
atenção à prescrição médica de cada paciente e das consultas diárias, elas
também participam de atividades lúdicas e pedagógicas, como aulas de bordado e
artesanato e palestras sobre cuidados na gestação, com o bebê, com a
alimentação, entre outros.
Pioneirismo
no Maranhão
A unidade
é uma Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP) integrante da Rede Cegonha do
Ministério da Saúde e que foi viabilizada e ampliada pelo Governo do Maranhão.
Com isso, além das vinte vagas da rede federal, o Executivo estadual criou
outras 20 para mães que aguardam a saída dos filhos da UTI. Há quem chega a
passar até seis meses na unidade.
“Recebemos pessoas de toda a regional de Imperatriz, Balsas, Buriticupu. E fora
os estados vizinhos como Pará e Tocantins, já que são pacientes que vêm
transferidos da nossa maternidade de referência, que é o Hospital Regional
Materno Infantil de Imperatriz”, conta a coordenadora.
No
formato em que foi implantada, a Casa da Gestante de Imperatriz foi mais uma
iniciativa pioneira da atual gestão do Governo do Estado. Antes, a estrutura
não conseguia dar o suporte que as mães precisavam. “A casa anterior era muito
pequena, funcionava num espaço anexo ao hospital, mas não oferecia esse
atendimento especializado e não conseguia receber todas que precisavam. Agora
não, o ambiente é bonito, é uma casa; e tanto as pacientes ficam felizes com o
lugar quanto os familiares ficam tranquilos em deixá-las aqui e saber que terão
todo o apoio”, diz a coordenadora.
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